Já é consenso no meio científico que o clima do planeta está mudando, mas documentar essas diferenças não é uma tarefa fácil. Por isso, com ajuda das milhares de fotos publicadas todos os dias no Instagram, o projeto "I See Change" analisa pequenas mudanças de padrão para construir um banco de dados com fotos feitas pelos usuários sobre o clima ao redor do mundo e ajudar nas pesquisas. 

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Repórter ambiental Julia Kumari Drapkin demonstra I See Change (Foto: Reprodução/Facebook/ISeeChanges)

O I See Change foi fundado em 2013 pela repórter ambiental Julia Kumari Drapkin e desde então esteve limitado à região oeste do estado do Colorado, nos Estados Unidos. Em 2015, o alcance do projeto aumentou e começou a cobrir toda a área do país norte-americano, através de parcerias com estações de rádio e cientistas da NASA. É possível ainda, buscar por outras cidades, até no Brasil.

O objetivo principal do programa é fazer com que as pessoas prestem atenção às pequenas mudanças que ocorrem ao seu redor, diz Drapkin. "São as pequenas coisas – os detalhes em nossas caminhadas, casas e conversas – que se somam para criar grandes diferenças”, explica, sobre usar fotos do Instagram.

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#iseechange

A ideia de usar o Instagram para o projeto ocorre por que estas redes sociais armazenam uma grande quantidade de dados – como tags de geolocalização e a data que a foto foi tirada – que permitem a criação de um grande banco de informações que pode ser consultado com facilidade. Para adicionar uma foto, por exemplo, basta adicionar a hashtag #iseechange a qualquer foto sua no Instagram.

... ht="399" width="695">É possível contribuir para o projeto através de relatórios climáticos (Foto: Reprodução/ I See Change)

Também é possível contribuir através de depoimentos, feitos diretamente no site do projeto (thealmanac.org), com informações sobre temperatura, novas plantas, animais ou fenômenos climáticos como tempestades e nevascas, além de qualquer outra anormalidade no padrão climático. 

Via Social Times e I See Change



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