As impressoras a laser utilizam uma tecnologia diferente para imprimir imagens no papel. Ao invés dos famosos cartuchos de tinta, utilizados nas impressoras jato de tinta (daí o seu nome), elas usam o toner, que possui uma tinta especial em pó. Neste artigo o TechTudo vai explicar todo o funcionamento por trás destes toner e, consequentemente, das impressoras a laser.
SSD pode perder dados se ficar muito tempo sem energia, diz especialista
Impressoras a laser contam com um processador e memória RAM. Quando você manda uma imagem ou texto para impressão, esse arquivo é carregado na memória RAM e então enviado para o processador, que analisa a imagem e define as partes que precisam de cor e as que podem ficar em branco. Os processadores da maioria das impressoras a laser possuem uma frequência de 200 a 300 MHz, bem acima dos chips usados nas impressoras jato de tinta. Isso é necessário devido ao grande número de cálculos que ele precisa realizar.
Dicas para montar um PC Gamer compatível em 2015! Participe no Fórum do TechTudo.
Estas impressoras tem ainda um componente chamado cilindro fotorreceptor, que pode ser carregado com energia eletrostática. Um outro componente, chamado de fio de corona, carrega todo o cilindro com carga positiva. Então o canhão de laser da impressora, usando as informações do processador, passa a descarregar determinadas partes do cilindro fotorreceptor, usando carga negativa. Assim, o cilindro fica dividido em cargas negativas e positivas, formando uma imagem com energia eletrostática.
Esta é a hora em que o toner entra em cena. Atualmente as fabricantes utilizam um pigmento em pó de carbono adicionado de alguns polímeros, tais como o Estireno Acrilato Copolímero. O toner joga este pó, que está carregado positivamente, sobre o cilindro fotorreceptor. Como cargas opostas se atraem, o pó de carbono vai “grudar” apenas nas áreas do cilindro com carga negativa. Assim a imagem, antes eletrostática, ganha a camada de tinta.
Finalmente, quando a impressora puxa o papel da bandeja, ele é carregado negativamente. Assim, ao passar sob o cilindro fotorreceptor ele atrairá as partículas de pó, pois elas estão com carga positiva. A esteira por onde o papel passa e o cilindro possuem a mesma velocidade, para que o pigmento seja aplicado de forma correta. Ao mesmo tempo o cilindro fotorreceptor é descarregado, para que não atraia o papel de volta.
A última etapa do processo envolve o fusor, um pequeno dispositivo que aquece à altas temperaturas de forma que as partículas de tinta se fundam com as partículas do papel. É por esse motivo que a folha sai quente da impressora. Devido à alta velocidade, a folha de papel não queima neste processo, mas se a impressora fosse um pouco mais lenta com certeza o papel queimaria.
E este é todo o processo que acontece internamente nas impressoras a laser para que o usuário receba sua impressão perfeitamente. Lendo assim até parece demorado, mas tudo acontece em frações de segundo.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Cavaleiros do Zod?aco: Alma dos Soldados confirma saga de Asgard em v?deo
- DreamHack Montreal 2019: datas, times e brasileiros no torneio de R6
- Spotify testa músicas patrocinadas em playlists; entenda como funciona
- Aplicativo para fazer memes: veja como criar com fotos no celular
- Galaxy Buds+ ainda vale? Veja prós e contras do fone Bluetooth da Samsung
- Descubra quais serviços de vídeos e músicas têm compatibilidade com Chromecast
- Apps para iOS: Lookup, SaveSnap, Baboom e outros destaques da semana
- Cadeira de rodas impressa em 3D ajuda na reabilitação de cães deficientes
- Placa de vídeo AMD: confira modelos com melhor custo-benefício no Brasil
- Dia da Independência do Brasil: Google celebra 7 de setembro com Doodle