Cientistas desenvolveram uma técnica que pode criar lentes perfeitas a partir de metamateriais, num modelo que reduz custos e pode permitir a constituição de câmeras com capacidades de microscópios eletrônicos. A pesquisa, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Tecnológica de Michigan (MTU) e da Universidade de Washington pode dar origem a verdadeiras super câmeras.

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Cientistas conseguiram criar um tipo de lente capaz de oferecer resolução ao capturar imagens de objetos muito pequenos (Foto: Divulgação/Universidade Tecnológica de Michigan)

Microscópios óticos possuem limitações em relação ao tamanho dos objetos que são capazes de ampliar. Em geral, esses instrumentos são incapazes de oferecer visualização de coisas com menos de 200 nanômetros. O problema é que as lentes usadas nesses dispositivos simplesmente não oferecem resolução suficiente.

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O problema pode ter sido eliminado com a pesquisa dos cientistas norte-americanos. Usando uma lente feita de prata, modificada a nível molecular para que o metal não reflita luz e passe a se comportar como vidro, eles criaram uma versão de lente perfeita, capaz de enxergar em detalhes objetos menores do que 200 nanômetros e representando uma queda de custos vertiginosa, já que um microscópio eletrônico pode custar mais de US$ 1 milhão.

 Segundo os cientistas, dado o baixo custo do processo, a possibilidade é que na época de lançamento do possível iPhone 10, ou qualquer que seja o equivalente, uma câmera capaz de ampliar detalhes menores do que 200 nanômetros poderá estar em celulares. Há dois obstáculos a serem resolvidos: inve

... stimento privado e desenvolvimento de processos de manufatura em larga escala para que as lentes possam ser fabricadas em volume e padrão industrial.

Além da perspectiva de criar câmeras de smartphones com o poder de microscópios que, hoje, custam verdadeiras fortunas, a pesquisa pode representar uma revolução científica, já que os preços relacionados a instrumentos e equipamentos médicos poderá cair consideravelmente.

Via IFLS



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