Os vídeos em 360 graus já são uma realidade no Facebook. As imagens esféricas, que precisam ser gravadas com câmeras especiais, permitem que o usuário explore diversos ângulos de uma mesma cena. Embora tenham sido muito bem recebidas pelos internautas, essas gravações representaram um “grande desafio” para os engenheiros da rede social.
Entenda nesta matéria as principais dificuldades enfrentadas para que os vídeos em 360° chegassem à sua timeline.
Vídeos 360 no Facebook: tudo o que você precisa saber
1. Distorções
A primeira grande dificuldade em trabalhar com vídeos esféricos encontrada pelo Facebook, foi o risco de distorções caso as imagens fossem publicadas sem filtros. Para impedir que isso aconteça, o Facebook usou computação gráfica para dividir o quadro do vídeo em seis blocos – como se fosse um cubo. Dessa forma, a informação fica contida nessas áreas e os pixels que formam as partes do vídeo não são distorcidos na hora da exibição.
2. Fazendo o vídeo funcionar em 360 graus
Para entender o processo, imagine que, em vez de blocos, cada frame do vídeo foi dividido em cubos. Para permitir que a manipulação tridimensional pelo usuário ocorra corretamente, os engenheiros do Facebook imaginaram uma solução bastante simples.
Todo o conteúdo do vídeo está contido nas faces desses cubos, que unidos, criam o material final, sem distorções aparentes. Para permitir a manipulação da imagem, os engenheiros posicionaram o vídeo dentro de uma esfera virtual que dá os limites de até onde o usuário pode “se posicionar” para assistir a ação. Esse processo, além de facilitar a interação do usuário com a imagem, diminui o tamanho dos arquivos.
3. Arquivos enormes
Um vídeo comum já é um arquivo grande, levando em consideração as informações de áudio e imagem juntas. Mas em uma gravação esférica essas informações são multiplicadas, já que, na prática, cada ângulo da cena precisa exibir uma perspectiva diferente do mesmo conteúdo.
Segundo os engenheiros, um vídeo típico de 360 graus pode ter 22 GB de tamanho para uma hora de gravação, ou exigir uma banda de 50 MB/s para ser
Para que isso não fosse um problema, os engenheiros criaram filtros que processam o vídeo em tempo real. Computadores especializados garantem que o vídeo seja processado no formato cúbico, descrito anteriormente, e que o codec criado especialmente pelo Facebook seja aplicado às imagens.
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Segundo os engenheiros, a ideia de usar a força bruta de computadores especiais para processar um vídeo parece um conceito simples, mas a criação dos métodos pelos quais esse processo é realizado é um grande desafio técnico.
Via Code Facebook
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