The King of Fighters é uma das séries mais cultuadas pelos jogadores brasileiros. Lançada em 1994 pelas mãos da SNK na poderosa placa e console Neo Geo, não demorou para a franquia dominar os fliperamas de todo o planeta com seus títulos anuais, que sempre apresentavam novos personagens, técnicas e recursos. Relembre os melhores capítulos dessa gloriosa história:
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O grande crossover (The King of Fighters ‘94)
The King of Fighters nasceu de um crossover entre outras aclamadas séries de luta da época. O jogo pegou emprestado alguns personagens dos sucessos Fatal Fury (de onde vieram os populares Mai Shiranui e Terry Bogart), Art of Fighting (Ryo Sakazaki e Robert Garcia), Ikari Warriors (Ralf Jones) e Psycho Soldier (Athena Asamiya), e acrescentou outros inéditos, como o protagonista Kyo Kusanagi.
Rugal Bernstein organiza o torneio que dá nome ao jogo, mas além do chefão apelão, o primeiro The King of Fighters ficou marcado pelo seu inovador sistema de seleção de personagens, permitindo ao jogador jogar com times de três membros, o que virou o principal diferencial da franquia.
Time dos sonhos (The King of Fighters ‘95)
Quando a SNK decidiu que a série teria lançamentos anuais, encontrou a deixa perfeita para desenvolver arcos narrativos contínuos em seus jogos. Foi aqui que começou a aclamada saga de Orochi, que serviu de pretexto para nos apresentar o lendário Iori Yagami. Iori logo vira o rival de Kyo, com quem divide os holofotes e posto de mascote da série até hoje.
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A principal sacada e inovação do game, que foi levada para todos os títulos seguintes, foi permitir que o jogador escalasse o trio de sua equipe livremente, pegando quaisquer dos 24 personagens disponíveis para jogar na ordem que bem entendesse.
O auge da fama (The King of Fighters ‘98)
Tido por muitos fãs e críticos como o melhor capítulo da série, foi certamente um dos fliperamas mais populares do Brasil. Com o fim da saga de Orochi, a SNK decidiu lançar um jogo festivo e livre das obrigações do cânone, chegando a reviver Rugal e abrir mão de uma trama elaborada para criar a “luta dos sonhos”.
Apesar da jogabilidade ter certa similaridade com a excelente edição ‘97, mantendo os modos de luta Advance e Extra, o que valorizava bastante as técnicas de esquiva, o grande elenco, o equilíbrio dos golpes e o balanceamento dos lutadores garantiram ao KOF ‘98 um lugar de honra entre os grandes jogos de luta da história.
O poder dos strikers (The King of Fighters 2000)
Embora o título fique marcado negativamente por ser o último jogo da série lançado antes da SNK decretar falência, o segundo capítulo da saga NESTS não pode ser menosprezado, especialmente por ter aprimorado o sistema de strikers inaugurado em KOF ‘99, agora batizado de Active Striker System.
A jogabilidade permitia chamar os strikers em qualquer momento da luta, seja jogando na ofensiva ou defensiva, além de escalar strikers alternativos como personagens de capítulos anteriores do KOF, Fio Germini de Metal Slug 2, ou Duke Edwards de Burning Fight. O jogo também contava com uma das melhores trilhas sonoras da série!
A volta da SNK (The King of Fighters 2003)
Graças aos problemas financeiros da SNK, a desenvolvedora coreana Eolith ficou encarregada das polêmicas edições 2001 e 2002, que dividiram os fãs. Em 2003 a retomada ocorreu e o desenvolvimento ficou novamente a cargo da SNK Playmore, que lançou o último The King of Fighters da história para um console Neo Geo.
KOF 2003 marca o início da saga Tales of Ash e a estreia do popular Ash Crimson, um dos favoritos dos cosplayers. O legal aqui era o formato multi-shift, que permitia trocar de personagem sempre que o sinal Change OK aparecia sobre a barra de especial, ou mesmo gastar um ponto da barra para realizar uma troca ofensiva. Também dava para designar um capitão para o time, o único personagem que podia soltar o poderoso movimento especial do líder.
Uma nova dimensão (The King of Fighters: Maximum Impact)
Desenvolvido pela Noise Factory e publicado pela SNK Playmore no PlayStation 2 e Xbox em 2004, trata-se do primeiro título totalmente tridimensional da série, um capítulo disposto a quebrar convenções.
Além de acabar com o sistema de times e botar os personagens para lutarem sozinhos (ao menos na história principal), o combate se tornou mais cadenciado e ficou mais próximo de Tekken do que de seus antecessores. Os jogadores de Xbox podiam usufruir de um exclusivo modo online, o que virou regra nos lançamentos seguintes para consoles.
O futuro de The King of Fighters
O próximo capítulo da série, The King of Fighters XIV, foi confirmado na Tokyo Game Show de 2015 como uma exclusividade do PS4 e deixou de lado o tradicional fliperama. Dirigido por Yasuyuki Oda e desenvolvido pela SNK Playmore, ainda não se sabe muita coisa sobre o game além do fato de que ele contará com gráficos em 3D.
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