Parece que eu não consigo me livrar do tema “Televisão Inteligente”. Quando penso que o assunto está liquidado, me aparece um comentário tão pertinente e cobrindo tantas lacunas deixadas pelas colunas anteriores que não posso me furtar a trazê-lo ao conhecimento dos leitores que se interessam por este tipo de tecnologia – que, ao que parece, são muitos.
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Na coluna da semana passada foi a vez de publicar o texto de uma mensagem que o amigo Paulo Couto me mandou sobre o assunto.
Paulo exprimiu com precisão a opinião do consumidor, mas de um tipo de consumidor particular: aquele “cara” antenado, absolutamente em dia com a tecnologia e que procura se manter equipado com os dispositivos “de ponta” – o que por vezes (quase sempre) custa caro.
Agora, recebo mais uma contribuição. Do Alexandre Souza, um velho amigo tão querido quanto o Paulo (“velho” apenas por ter mais “tempo de casa”: Alexandre está perto dos quarenta, mas eu o conheci ainda adolescente, nos anos oitenta do século passado, durante os famosos encontros dos membros de BBS, um sistema de trocas de mensagens eletrônicas que precedeu o correio eletrônico e a Internet). E seu comentário me pareceu precioso por encarar o problema de um ponto de vista bastante diferente daquele exposto no comentário do Paulo. Por isso decidi compartilhá-lo com meus preclaros leitores, acompanhado da promessa de ser esta a derradeira coluna sobre o assunto pelo menos por alguns meses.
É curioso comparar os dois pontos de vista (o do Paulo Couto consta integralmente da coluna anterior, acima citada, e o do Alexandre vai nesta). Isto porque, embora divirjam em alguns pontos, são ambos estritamente verdadeiros e coerentes.
Então qual a fonte da divergência?
O tipo de consumidor.
Enquanto Paulo, quando deseja um dispositivo eletrônico de entretenimento, vai à loja e compra, Alexandre, quando se vê na mesma situação, vai à oficina e faz.
Sim, porque Alexandre é técnico em eletrônica e, sem exagero, o melhor que conheço (e olhe que o conheço desde quase menino). E essa história de “ir à oficina e fazer”, embora pareça, não é exagero. Alexandre mantém um blog de título curioso e sua última postagem, inspirada justamente nas colunas que andei escrevendo sobre televisão inteligente e nos comentários do Paulo publicados semana passada, descreve a montagem, instalação do sistema operacional e do software de suporte (o Kodi, antes conhecido como XBMC, um produto de código aberto para gerenciar centrais de entretenimento) do “Midia Center” que montou para sua sogra. Aí está, na Figura 1, a interface do Kodi, obtida no blog do Alexandre.
O excelente artigo do Alexandre descrevendo a montagem tem por título “Construindo um media center ‘de pobre’ usando KODI”, o que dá bem a medida da diferença entre os pontos de vista dele e do Paulo.
Mas chega de delongas e vamos ao que interessa. Aqui está o comentário do Alexandre Souza com pouquíssimas alterações, todas na forma, nenhuma no conteúdo, pois como a mensagem do Paulo publicada semana passada, o comentário do Alexandre não foi redigido para publicação e foi vazado em linguagem coloquial, daquela que se usa nas conversas informais entre amigos.
Aqui vai ele:
“Caro mestre, eu tenho alguns comentários que, espero, possam esclarecer um pouco mais essas questões.
- “Caixinhas” que fazem esse serviço [Alexandre se refere aos circuitos que convertem televisores comuns em dispositivos inteligentes] ainda são – infelizmente – muito caras no país (veja quanto custa um Apple TV). Porém pode-se usar qualquer PC meia-boca (aqui por exemplo uso um Celeron com placa de vídeo 3D muito furreca) rodando o excelente XBMC (que agora se chama KODI) para executar 95% dos serviços e funções de uma ‘caixinha-de-fazer-tv-burra-virar-inteligente’. E com muito mais recursos, como rodar inúmeros emuladores de videogame (meu micro tem praticamente TODOS os videogames conhecidos), Netflix com fonte USA (aparecem muito mais opções e filmes que não estão disponíveis na Netflix nacional, fora as legendas em ingl
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