Doom é uma das séries mais conhecidas do mundo dos jogos e sem dúvida um dos mais importantes games de tiro FPS, responsável por grande parte da popularidade do gênero. A franquia teve uma longa trajetória desde sua origem nos anos 90, e um novo capítulo será escrito em breve com o lançamento de “Doom 4″ em 2016 – agora chamado apenas de Doom –, para PS4, Xbox One e PC. Confira todos os jogos da série.

Doom terá novo editor de mapas, serra elétrica e cenário no inferno

Doom (1993 – PC)

Logo após o sucesso de Wolfenstein 3D, um dos primeiros games de tiro em primeira pessoa a conquistar o grande público, a criadora ID Software lançou um título nos mesmos moldes, mas com uma temática ainda mais sombria. Assim nascia Doom, jogo de tiro com o único fuzileiro que precisa lutar contra hordas de soldados possuídos e demônios saídos diretamente do inferno.

O clássico Doom iniciou uma série de proporções inimagináveis nos anos 90 (Foto: Reprodução/Escapist Magazine)

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O jogo foi um fenômeno na época, tanto pela adoração dos fãs e da crítica como pela polêmica que levantou a respeito dos FPS. O nível de violência de Doom era alto para os anos 90, com direito a muito sangue, referências religiosas e um vasto arsenal de armas digitalizadas, entre elas uma pistola, espingarda, metralhadora e até mesmo uma serra elétrica.

Doom 2: Hell on Earth (1994 – PC)

Com tanta repercussão, uma sequência logo foi produzida no ano seguinte. A invasão dos demônios agora é na Terra, e o fuzileiro precisa enfrentá-los de novo para garantir a sobrevivência da humanidade. Não houve grandes novidades em Doom 2, mas o jogo fez bastante sucesso por refinar tudo que tornava o primeiro tão divertido, com a ação ainda mais frenética.

Doom 2: Hell on Earth não inventou muito, mas refinou tudo que fez sucesso no primeiro game (Foto: Reprodução/Good Old Games)

The Ultimate Doom (1995 – PC)

Baseado no primeiro Doom, a versão The Ultimate Doom é basicamente um pacote de expansão que contém os três episódios originais do game e um quarto episódio extra. Apesar de tecnicamente fazer parte da história, o quarto capítulo não se encaixa direito no jogo. A mistura de elementos do primeiro título com Doom 2 cria fases cheias de ação, mas um pouco deslocadas.

The Ultimate Doom trazia um pouco mais de ação em um quarto capítulo inédito do game (Foto: Reprodução/Moby Games)

Master Levels for Doom 2 (1995 – PC)

O conceito de expansão fo

... i levado adiante com o pacote Masters Levels for Doom 2. Ele apresenta 20 fases (e outra secreta) criadas por profissionais, além dos milhares de estágios feitos pelos próprios jogadores na internet e colocados no disco como extras de download. A história envolve um novo fuzileiro que está perdido em Titã, uma das luas de Saturno.
Algumas das fases em Master Levels for Doom 2 eram bem exageradas (Foto: Reprodução/Steam)

Final Doom (1996 – PC)

Desenvolvido por duas equipes de fãs, o TNT Team e os irmãos Casali, Final Doom trazia 32 novos estágios, divididos em duas campanhas: TNT Evilution e The Plutonia Experiment. As fases, cheias de ação e com histórias próprias, foram distribuídas como produtos oficiais pela ID Software.

Criado por duas equipes de fãs, Final Doom acabou por ser lançado como um produto oficial (Foto: Reprodução/Steam)

Doom 64 (1997 – Nintendo 64)

O único game da franquia Doom exclusivo para um só console, Doom 64 trouxe o estilo do clássico sob uma nova roupagem, com gráficos redesenhados e melhorados que tiravam proveito do poder inicial do Nintendo 64. Outro ponto que permaneceu exclusivo até hoje foi a arma “Unmaker”, uma arma de lasers criada especialmente para este jogo.

Doom 64 teve seus gráficos redesenhados para aproveitar o poder extra do Nintendo 64 (Foto: Reprodução/Taringa)

Doom 3 (2004 – Xbox e PC)

Pouco mais de dez anos após o primeiro Doom e depois de um período de repouso da série, Doom 3 começou a ser projetado como “reboot”, um novo ponto inicial para a franquia. A história voltou para a ameaça do inferno como se os outros capítulos não tivessem acontecido.

Doom 3 era um game bem escuro e forçava o jogador a escolher entre usar uma lanterna ou uma arma (Foto: Reprodução/Episteme)

A jogabilidade não agradou a todos na época, já que o game ficou muito escuro e tornou obrigatório o uso de uma lanterna para o usuário saber onde estava indo. Porém, era impossível segurar a lanterna e a arma ao mesmo tempo, e o jogador precisava escolher entre enxergar direito ou se defender dos inimigos.

Doom 3: Resurrection of Evil (2005 – Xbox e PC)

A história do terceiro jogo terminou com um gancho que foi explorado nesta expansão, Doom 3: Resurrection of Evil. Pela primeira vez o protagonista não era o mesmo fuzileiro dos outros games, apesar de ser um soldado tão anônimo quanto ele. A expansão introduziu uma arma chamada Grabber, com física semelhante à Gravity Gun de Half-Life 2, e na versão do Xbox foi adicionada a opção de usar uma arma e lanterna ao mesmo tempo.

Doom 3: Resurrection of Evil manteve o estilo de Doom 3 mas consertou alguma coisas (Foto: Reprodução/GameFaqs)

Doom RPG (2005 – Telefones celulares)

Doom RPG adaptou a famosa franquia de tiro para um gênero completamente diferente, e o mais impressionante é que a conversão deu certo. A história é parecida com a de Doom 3, mas o jogador anda por espaços predeterminados no mapa e, ao enfrentar monstros, a ação é feita em turnos alternados.

Doom RPG converteu a franquia para um gênero inusitado surpreendentemente bem (Foto: Reprodução/Java Games for Mobile, Bit-Tech e GameSpy)

Doom Resurrection (2009 – iOS)

Apesar do nome, não confunda Doom Resurrection com a expansão Doom 3: Resurrection of Evil. Este é um jogo mais próximo dos moldes tradicionais de Doom, mas com algumas pitadas extras de tensão mais voltadas para o terror. Para confundir ainda mais os jogadores, a história se passa ao mesmo tempo que Doom 3, porém pelo ponto de vista de um soldado desconhecido.

Doom Resurrection lembra mais o Doom tradicional mas com algumas diferenças (Foto: Reprodução/Touch Arcade)

Doom 2 RPG (2009 – iOS)

É possível jogar com 3 personagens diferentes, mas nenhum deles é o tradicional protagonista de Doom. Há algumas curiosidades estranhas, como a pistola Holy Water Pistol – ela supostamente dispara água benta, mas pode ter a munição recarregada em vasos sanitários.

Apesar de muito parecido, um dos personagens de Doom 2 RPG não é o mesmo fuzileiro de Doom (Foto: Reprodução/iTunes)

Doom 3: BFG Edition (2012 – Xbox 360, PS3 e PC)

A BFG Edition foi uma versão remasterizada de Doom 3 para os consoles da geração passada. Além do visual melhor, ela também consertou problemas na jogabilidade, como o infame malabarismo que jogadores precisavam fazer entre a lanterna e a arma.

Doom 3: BFG Edition trouxe consertos, melhorias e muitos extras em um pacote bem completo (Foto: Reprodução/YouTube)

Como a maioria das remasterizações, Doom 3: BFG Edition trouxe um pacote parrudo, com direito a sua expansão Doom 3: Resurrection of Evil, uma nova expansão chamada The Lost Mission e versões atualizadas de Doom 1 e 2. O primeiro Doom aparece em sua versão The Ultimate Doom, enquanto Doom 2 traz uma expansão chamada No Rest for the Living, feita para o relançamento do jogo na Xbox Live Arcade alguns anos antes.

Doom (2016 – PlayStation 4, Xbox One e PC)

Inicialmente chamado de Doom 4, o novo game da série agora chama-se apenas “Doom” e parece ser um reboot, apesar da Bethesda não utilizar este termo. Inicialmente, não há grandes novidades no jogo em relação aos clássicos. Há novamente um portal para o inferno e um fuzileiro solitário terá que enfrentar demônios assassinos.

Novo Doom promete trazer ação frenética dos clássicos para uma nova geração de jogadores (Foto: Reprodução/DSO Gaming)

A novidade fica por conta do contexto em que o jogo será lançado, em um tempo que os FPS mudaram muito. Ao priorizar a ação frenética, Doom promete oferecer um refrescante contraste a títulos como Call of Duty.

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