Assim como o WhatsApp, o Telegram mostra sinais de check ao lado das mensagens enviadas. No entanto, o significado dos risquinhos no Telegram é ligeiramente diferente do seu famoso concorrente, o que pode confundir quem acabou de chegar no aplicativo de mensagens.
Nove motivos para continuar usando o Telegram no lugar do WhatsApp
Para evitar brigas e estresses desnecessários, confira aqui o que significam os tiques no rival do WhatsApp. Também explicamos como é feita a criptografia no Telegram para que você avalie qual é o jeito mais seguro de se comunicar online.
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Sinais do Telegram
Um tique: a mensagem foi enviada e está na nuvem do Telegram. Se o destinatário tiver ativado o recebimento de notificações, ele terá recebido o alerta push, mas ainda não abriu a mensagem.
Dois tiques: o destinatário abriu a conversa entre vocês no Telegram e leu a mensagem.
E o sinal de entregue ao destinatário?
O Telegram não mostra um sinal específico de “entregue ao dispositivo”, diferentemente do WhatsApp, em que a situação é representada por dois tiques em cinza. De acordo com a empresa, a ausência do ícone deve-se à possibilidade de login em diversas plataformas ao mesmo tempo.
“Nós não temos um status ‘entregue ao dispositivo’ nas mensagens porque o Telegram pode rodar em quantos dispositivos [simultaneamente] você quiser. Então o que significaria aquele check particularmente?”, explica a companhia em seu FAQ.
Segurança nas mensagens
A medida judicial que determinou o bloqueio do WhatsApp afirma que o Facebook, dono do mensageiro, não tem fornecido informações solicitadas para investigações criminais. A rede social, por outro lado, alega que não é possível conceder os dados pedidos devido ao sistema de segurança empregado no envio das mensagens.
Por trás do impasse está criptografia de ponta-a-ponta, adotada pelo mensageiro no mês passado, que impede a decodificação das mensagens por qualquer um que não seja emissor e destinatário. “Nem criminosos, nem hackers, nem regimes opressores. Nem mesmo nós.”, informou a empresa na época.
Tudo isso suscita a dúvida sobre qual criptografia é usada no Telegram. O fato é que o mensageiro usa dois mecanismos diferentes. A criptografia de ponta-a-ponta é usada apenas nos chats secretos. Nas conversas normais, a criptografia é do tipo servidor-cliente, baseada no protocolo MTProto.
De maneira resumida, este mecanismo impede que terceiros decodifiquem as mensagens, mas não a própria empresa. Em ambos os casos, a criptografia do Telegram tem base na AES simétrica de 256-bits, RSA 2048 e troca de chaves seguras Diffie–Hellman.
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