Uma nova proposta do Google promete deixar o Flash mais perto do esquecimento. A equipe do navegador Chrome afirmou no blog oficial que deseja que as futuras versões bloqueiem o plugin por padrão. Ou seja, só permitindo que o Flash seja executado em sites aprovados pelo usuário. O objetivo é promover o conteúdo feito em HTML5, considerado uma alternativa mais segura e atual. As mudanças ainda não tem data certa para ocorrer, mas deve acontecer em 2016.
Com a alteração, o Chrome vai passar a bloquear conteúdo animado e de vídeo em Flash por padrão, como se não estivesse instalado, mas vai permitir que os usuários ativem o recurso no browser se desejarem. O navegador lembra da decisão apenas uma vez para o site e não vai impedir a reprodução do conteúdo em visitas futuras. A única exceção para a medida são os dez domínios no qual o recurso é mais usado, segundo as métricas do navegador.
Proposta do Google é bloquear Flash por padrão no Chrome (Foto: Reprodução/Google)
A lista teria efeito durante um ano, a partir do qual todos serão bloqueados normalmente. Anthony LaForge, direto do Google responsável pela ação, ressaltou que as mudanças serão feitas porque o plugin não é o mais indicado, algo de problemas com segurança mensalmente.
“Enquanto o Flash, historicamente, foi crítico para mídias na web, hoje, em muitos casos, o HTML5 garante uma experiência com tempos de carregamento melhores e menor consumo de energia. Esta mudança reflete a maturidade do HTML5″, explica LaForge.
Outra mudança de comportamento dev
... e ocorrer em sites que dependem do plugin para funcionar. Quando enviam o usuário para a página da Adobe para download, por exemplo, o Chrome intercepta o pedido e exibe uma tela para que o usuário autorize sua execução.
A proposta de mudança no Chrome ainda é experimental e pode sofrer alterações. O objetivo é comece ainda em 2016.