Apesar de dar margem a poucas teorias conspiratórias que ligam eventos incomuns a catástrofes como ocorreu com o “bug do milênio”, o “leap second” pode provocar neste ano de 2015 "pequenos" inconvenientes como em 2012. Naquele ano, o segundo extra afetou sites como o Reddit, LinkedIn, Foursquare, entre outros, e causou o atraso de mais de 400 voos da aérea australiana Qantas.
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Os funcionários da companhia tiveram que fazer o check-in dos passageiros manualmente e voos para várias partes do mundo tiveram atrasos superiores a duas horas. O sistema de reservas de passagem área Amadeus também chegou a ser afetado. A rede é responsável por mais de três milhões de reservas diariamente e possui data centers localizados na Alemanha.
Efeito no Brasil
Apesar do atropelo em relação a horários, reservas de passagens e sites fora do ar, o gerente de projetos e desenvolvimento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Antonio Moreiras, diz que na prática as chances de o ‘leap second’ afetar serviços essenciais como fornecimento de água e energia elétrica, monitoramento de trânsito e bancos é ínfima, apesar de em tese qualquer sistema computacional poder ser atingido.
“Em 2015, as causas dos problemas de 2012 já foram corrigidas. As pessoas em geral e, em particular, os programadores e a indústria de Tecnologia da Informação (TI) sabem da existência do leap second e puderam – ou podem ainda, se for o caso – preparar-se adequadamente", analisa. Ainda de acordo com Moreiras, na maior parte dos casos, bastou reiniciar os sistemas para voltarem à normalidade.
Segundo Moreiras, nos computadores, os inconvenientes do segundo extra podem ser tratados pelo Network Time Protocol (NTP), que soluciona a necessidade dos equipamentos trabalharem em sincronia entre si, com o tempo sempre avançando e com o horário padrão mundial UTC. No Brasil, programadores e o usuário final têm à disposição a NTP.br (ntp.br) para atualizar e configurar corretamente os sistemas operacionais para o segundo extra.
Para as empresas
Para o profissional, quem deve ter maior cuidado com o leap second são as empresas que fornecem serviços via Internet, por conta dos incidentes anteriores. "A importância da sincronia de tempo entre os relógios dos servidores e equipamentos de rede, com uso do NTP, é por vezes desconsiderada pelos profissionais de redes TI. A falta de sincronismo entre os equipamentos, por si só, independente do leap second, pode trazer problemas como a dificuldade de tratar incidentes de segurança e mal funcionamento dos sistemas", alerta.
Antonio Moreiras, diz que o usuário final não deve ser
afetado diretamente pelo "leap second" (Foto: Divulgação)
Para os usuários comuns
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