We Happy Few é o novo jogo de sobrevivência em primeira pessoa produzido pela Compulsion Studios. Com versões para Xbox One e PC, o título está em fase de desenvolvimento, mas já foi disponibilizado na Xbox Store pelo programa Xbox Games Preview e via Steam em acesso antecipado. Confira como jogar e saiba o que esperar da misteriosa cidade de Wellington Wells:
We Happy Few apresenta narrativa com terror psicológico na E3 2016
Embora ainda não haja, de fato, uma história a ser contada, a versão alpha, que também foi apresentada durante a E3 2016, é suficientemente grande para detalhar os sistemas de sobrevivência e crafting, bem como a atmosfera sombria. O mapa é aberto e reestruturado a cada nova jogatina, portanto não há como memorizar a localização de assentamentos seguros.
Conforme o jogador explora os ambientes, novas atividades são geradas em tempo real com objetivos pontuais, como descobrir a posição de itens, encontrar um determinado personagem ou adquirir matéria-prima necessária para construir ferramentas e armas. Como de praxe, há um inventário limitado onde é preciso gerenciar e filtrar os recursos mais importantes.
Água, comida, medicamentos e armas são suprimentos essenciais que não devem faltar no estoque. Refeições podem ser encontradas em esconderijos e residências alheias, enquanto que o cantil de água é reabastecido pelo mapa. No caso de medicamentos, o personagem é capaz de adquirir receitas para fabricar pílulas para qualquer tipo de doença ou infecção, incluindo a chamada "droga da felicidade", que deve ser um dos focos da narrativa.
O simplificado sistema de combate em primeira pessoa funciona bem e gira em torno de confrontos corpo a corpo. O protagonista usa os próprios punhos para atacar e bloquear investidas inimigas, além de objetos coletados para golpear outras pessoas. Mesmo com opções de armas limitadas, pôde-se notar que a versão final trará um arsenal bastante diversificado.
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Um dos aspectos que mais chama a atenção na versão de testes é a inteligência artificial. Os inimigos reagem a praticamente tudo que o personagem faz ou deixa de fazer. Se você ficar parado encarando um morador de Wellington Wells, por exemplo, ele não vai hesitar em começar uma briga. É preciso ser cauteloso e agir furtivamente para sobreviver em meio a tantos perigos e oponentes sob efeitos de drogas.
Mesmo com tantos pontos positivos, We Happy Few acaba sofrendo com o desequilibrado sistema de necessidades. Isso porque o personagem não consegue passar mais de cinco minutos sem ter que descansar em um local seguro para repor o medidor de energia, o que acaba tornando o ritmo lento e maçante.
We Happy Few está no caminho certo, mas é uma joia que precisa ser lapidada com cuidado para não cair no esquecimento até o seu lançamento oficial em 2017. A Inglaterra retrofuturista se mostra promissora, mas ainda não tem muito a oferecer além de batalhas e abrigos.
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