Detroit: Become Human, novo game da Quantic Dream, traz um jogo futurista que apresenta androides que começam a criar consciência sobre sua criação e questionam o seu lugar no mundo. Durante a BGS 2016, foi apresentada uma demonstração especial que revela bem o clima do jogo e como funciona as mecânicas do título.

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O jogo lembra bastante os outros títulos da Quantic Dream, como Heavy Rain e Beyond: Two Souls. Dessa vez, você controla androides na cidade de Detroit e seus questionamentos sobre criação e sua posição dentro da sociedade.

Connor é um dos personagens principais de Detroit: Become Human (Foto: Divulgação/Sony)

A demonstração da BGS é similar à exibida na E3 2016, mas com o diferencial de que diferentes versões da mesma história, mostrando as possibilidades criadas pelas suas decisões no game. Apresentada pelo produtor Daimion Pinnock, a demonstração começou com um dos personagens já apresentados no game: Connor.

Connor é um androide que atua em parceria com o departamento de polícia de Detroit na divisão de negociação e preservação de reféns. A missão dele é tentar salvar uma garotinha feita refém por outro androide que trabalhava com uma família e se tornou agressivo, assassinando o seu mestre e ameaçando sua filha.

Na primeira versão da demo, foi mostrado como funciona o sistema de escolha e diálogos, muito similar ao usado em Beyond: Two Souls, mas apresentando opções mais detalhadas e diretas.

Seguindo tudo o que era indicado para fazer, Connor era mal tratado por um policial, encontrava poucas pistas sobre o que aconteceu e se via frente a frente com o androide rebelde. Por ter pesquisado pouco e ter apenas seguido ordens, pulando etapas importantes da investigação, Connor vê em seu visor de possível taxa de sucesso em sua negociação cair bastante quando começa a tentativa de salvar a criança.

Nesse momento, foi possível notar que várias opções de diálogo aparecem bloqueadas e apenas opções não muito interessantes eram disponibilizadas. Com praticamente tudo contra, Connor não conseguiu salvar a menina, que acabou sendo jogada do alto do prédio pelo androide, que acaba caindo junto dela.

Você decide o que fazer

Na segunda tentativa, a demonstração começou a mostrar o verdadeiro potencial de Detroit. Em vez de apenas seguir os passos indicados pelo jogo, o produtor resolveu investigar melhor o apartamento e entender exatamente o que aconteceu para que tudo aquilo chegasse àquele ponto.

Nesse momento, foi possível ver como funciona a investigação de Connor, que tenta recriar a cena do crime. Em algo bastante similar aos momentos de investigação da série Batman Arkham, você deve procurar por pistas próximas ao local, remontando cada momento do crime para, só então, ter uma visão completa do que aconteceu.

Suas escolhas podem decidir se uma refém vive ou morre (Foto: Reprodução/YouTube)

Fazendo isso, novas informações são reveladas e que, eventualmente, podem ser usadas em um possível diálogo posterior. É exatamente isso que acontece, com Connor tendo uma taxa de sucesso crescente durante o diálogo com o androide (que agora você sabe que se chama Daniel). Suas escolhas acabam ditando o que outros personag

... ens fazem, podendo gerar uma situação de risco para você e para a refém. No final da demonstração, que trouxe novas linhas de diálogo e opções de ação para a cena, a criança é salva, mas Daniel acaba sendo eliminado por atiradores de elite que aguardam uma chance de apagá-lo.

Durante toda a demonstração, além de mostrar gráficos impressionantes, os diálogos eram bem construídos e, em momento algum, pareciam estranhos ou fora de lugar, algo comum especialmente em Heavy Rain.

Detroit parece ser uma evolução natural dos outros games da Quantic Dream, dando cada vez mais opções para os jogadores terem uma experiência única, com a possibilidade de fazer coisas bem diferentes a cada novo gameplay.

Detroit: Become Human será lançado exclusivamente para PlayStation 4, ainda sem data de lançamento anunciada.

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