O PlayStation VR é o alvo de curiosidade de muitos jogadores desde o seu anúncio. A ideia de um aparelho de realidade virtual aliado ao PS4 é bem interessante, mas será que, na prática, ele é um bom recurso ou apenas mais um gadget que eventualmente será deixado de lado? O TechTudo testou o PlayStation VR durante a BGS 2016 e conta, agora, suas impressões.

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Durante a BGS 2016, a Sony reservou um espaço do seu estande para o PlayStation VR, o aparelho de realidade virtual. Pela primeira vez no Brasil, os jogadores testaram um dos sete jogos do gadget: Wayward Sky, RIGS, Battlezone, VR Worlds, Rez Infinite e Until Dawn: Rush of Blood.

PlayStation VR foi um dos destaques da Sony na BGS 2016 (Foto: Divulgação/Sony)

Por meio de senhas, os jogadores fizeram fila para testar o aparelho. Por causa disso, não era possível selecionar qual jogo testar. Com isso, Battlezone foi o game que jogamos na feira. O título de tanques exige que você destrua sentinelas e naves que surgem pelo cenário.

Battlezone utiliza do DualShock 4 para controlar o tanque e tem gameplay semelhante a outros games que você encontra pela PSN atualmente. A grande diferença é que a câmera é completamente controlada pelos seus movimentos com o PlayStation VR.

A ideia de usar o aparelho de realidade virtual apenas como controlador da câmera é bem interessante e funciona muito bem em Battlezone. Os painéis do tanque são todos ligados, mostrando informações e estão espalhados por dentro do veículo, fazendo com que você, involuntariamente, olhe para todo canto para não perder nenhum detalhe.

Como outros aparelhos de realidade virtual, o PlayStation VR pode causar desconforto visual em momentos com ação mais frenética. Durante os testes de Battlezone, após uma batalha foi necessário ajustar o aparelho na cabeça para que ele não desfocasse completamente.

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Comparado a outros aparelhos, como o HTC Vive, o PlayStation VR consegue se sair bem, respondendo muito bem aos movimentos que você faz e reconhecendo de maneira satisfatória o DualShock 4 como forma de controle (em Battlezone, o controle pode ser visualizado de maneira virtual caso o jogador olhe para ele).

Estações do PlayStation VR na BGS 2016 (Foto: Reprodução/André Mello)

O único problema da versão atual do PlayStation VR, apesar de ser um pouco mais confortável que o HTC Vive ou o Oculus Rift, é o fato de que ele ainda não é um aparelho que proporcionará muitas horas de diversão aos jogadores.

Por motivos óbvios e compartilhados com outros aparelhos do tipo, o estilo dos jogos não só cansa a vis

... ta, como também o pescoço do jogador, que deve ficar se movendo para encontrar inimigos ou resolver quebra-cabeças.

Quando você joga games que incentivam que você fique de pé para jogar, isso pode ser minimizado, mas em títulos como Battlezone, o fato de estar sentado, girar o pescoço e olhar para cima a todo momento pode cansar o jogador fisicamente.

Tirando isso, o PlayStation VR é um aparelho com um potencial bem interessante. Ele responde bem aos movimentos e, aliado ao DualShock 4 ou ao PS Move, oferecem uma experiência divertida ao jogador. Resta saber se games com gráficos mais bonitos e experiências mais profundas serão lançados para o aparelho e que o tornem indispensável.

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