A Copa Internacional de StarCraft 2 reuniu fãs e jogadores profissionais do popular game da Blizzard em dois dias de disputa intensa, entre 10 e 11 de setembro, com premiação total de mais de R$ 150 mil. O torneio teve domínio europeu e terminou com a vitória do dinamarquês Snute, que levou para casa o prêmio de U$ 18 mil (cerca de R$ 60 mil). As fases decisivas também valiam vaga para a BlizzCon 2016, onde será realizada a grande final mundial. Saiba como foi:
Leia o review de StarCraft 2 Legacy of the Void
Como funciona um torneio de StarCraft?
Apesar de ser um dos primeiros jogos a utilizar o conceito de eSports, hoje StarCraft 2 tem outros games que disputam com ele a posição de principal do gênero. Mas o jogo de estratégia ainda se diferencia o suficiente para ter personalidade e funcionamento próprio em termos de torneios profissionais.
Para começar, em vez de equipes de vários jogadores, temos apenas um que controla a partida inteira, contra o adversário, claro. Os times existem e eles apoiam os “pro players”, mas na disputa só temos um contra um, cada um deles controlando as raças presentes no universo de StarCraft – Zergs, Terranos e Protoss.
Além disso, o objetivo principal é derrotar as unidades dos adversários e, se possível, sua base. Nem sempre uma partida vai acabar com a destruição de uma base – em muitos dos casos uma gigantesca luta pode definir seu resultado e o oponente pode simplesmente pedir rendição. Se render em StarCraft 2 não é nenhuma “humilhação”, mas sim faz parte da estratégia.
Também por este motivo as partidas costumam ser mais rápidas do que em League of Legends, só para citarmos um jogo de exemplo. Enquanto no LoL temos embates de 40 minutos a uma hora e meia, em StarCraft 2 eles podem durar até mesmo menos de 10 minutos. Tudo acontece muito rápido, seja na hora de fabricar novas unidades ou no momento de levar seu exército ao ataque.
Um primeiro dia verde e amarelo
Apesar de ter começado apenas no dia 10, as disputas do torneio também tiveram uma prévia, no dia 9 de setembro, com embates que não foram acompanhados pelo público e nem transmitidos pela web. Com um total de seis jogadores, a classificatória da América Latina reuniu nomes da Colômbia, México, Chile e Brasil – o vencedor disputaria o torneio principal, no dia seguinte.
Foi nesse cenário que surgiu o brasileiro Guilherme “Kelazhur”, que venceu a disputa preliminar e se classificou com honrarias para os embates do dia 10. Jogando com a raça dos Terranos, Kelazhur mostrou que o Brasil poderia vencer novamente e se garantir nas próximas etapas.
Contudo, as glórias do “dia anterior” não duraram muito. Kelazhur pegou de frente o chinês Huang “Cyan�
O restante do dia envolveu outros embates, para definirem as semifinais do dia seguinte. Entre eles tivemos a canadense Sasha “Scarlett” contra o australiano Ethan “Iaguz”, que venceu a oponente por 3×2, também em “melhor de cinco”. Contudo, tanto Iaguz, quanto Cyan, caíram na fase seguinte – foi quando a disputa ficou ainda mais acirrada.
O torneio de glórias
O primeiro dia ainda reservou a definição das semifinais. Apesar de alguns resultados imprevistos, tivemos partidas ainda mais rápidas, que terminaram com “3×0”, sem exceções. Assim, favoritos ao título como Tobias “Showtime”, da Alemanha, Marc “Uthermal”, da Holanda, Jens “Snute”, da Dinamarca e Alex “Neeb”, dos Estados Unidos, garantiram seus lugares mais próximos do pódio.
Já no dia 11, os embates pegaram fogo entre os quatro finalistas. O primeiro combate foi entre Snute e Neeb, que terminou com 3×0 para o dinamarquês. Já a segunda semifinal, entre Showtime e Uthermal culminou com 3×1 em favor do alemão. O palco para a finalíssima estava montado, e ele veio com surpresa.
Showtime era o grande favorito para levar a taça da noite, apesar do “atropelo” que Snute deu ao seu adversário na rodada anterior. Contudo, não foi bem assim: em uma final no esquema “melhor de sete”, zergs contra protoss, o dinamarquês passou pelo seu adversário, com placar favorável de 4×2. Assim, Snute levou a taça, a premiação de US$ 18 mil para o primeiro lugar, classificação para a BlizzCon 2016 e 1000 pontos no ranking oficial.
Para o vencedor, a etapa da Copa Intercontinental foi importante não apenas por conta das estratégias utilizadas, mas também por ser um “aquecimento” para a BlizzCon. “Agora vou estudar os adversários como sempre fiz, ver onde posso melhorar e ver como conseguir ganhar lá também. Vai ser difícil, mas vou fazer meu melhor”, contou, ao final do torneio, quando falava com a imprensa.
O terceiro lugar do torneio ficou com Neeb, jogando de protoss, dos Estados Unidos, que levou para casa o prêmio de US$ 6 mil. Já o vice-campeão, o alemão Showtime, também no comando dos protoss, foi coroado com prêmio de US$ 10 mil pelo segundo lugar.
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