A engenharia social é uma forma muito usada por cibercriminosos para descobrir informações pessoais de usuários – como senhas ou dados bancários – sem precisar explorar falhas de segurança de sistemas. De modo geral, a estratégia pode ser pensada como um meio de hackear os usuários, e não seus dispositivos, com o objetivo de convencê-los que estão cedendo as informações para pessoas ou serviços confiáveis. As táticas usadas incluem mensagens de e-mails e páginas falsas ou truques psicológicos para distrair as vítimas.

Como denunciar no Outlook.com uma tentativa de phishing ou ataque hacker

Páginas falsas levam usuários a inserir informações secretas por engano (Foto: Divulgação/AVG)

Como os alvos dos golpes de engenharia social são os usuários, eles podem ocorrer independente do dispositivo usado. Isto significa que a vítima pode usar Windows, Mac OS X, Linux, Android ou iOS e, ainda assim, ser enganada. Os ataques também não dependem de um software ou plataforma específico, podendo ocorrer, por exemplo, por e-mail.

Os tipos de ataques de engenharia social mais simples envolvem páginas falsas de plataformas online, como redes sociais ou bancos, e usam táticas de phishing para convencer as vítimas de que estão em um local verdadeiro. Nestes casos, o objetivo é que elas forneçam informações verídicas, que podem ser usadas depois para acessar os serviços. O pretexto usado para obter os dados pode variar desde fornecer ajuda para executar recursos a prometer prêmios falsos.

Outras táticas mais complexas podem envolver o uso de endereços de e-mail ou contas de redes sociais já roubadas. Os criminosos aproveitam a relação de confiança entre o dono do perfil e seus contatos para enviar links suspeitos que, neste caso, tem mais chances de ser confundido com algo legítimo.

Os tipos de ataques de engenharia social mais simples podem envolver páginas falsas de plataformas online, como redes sociais (Foto: Divulgação/ Kaspersky Lab)

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Estes tipos de golpe são genéricos e voltados para vítimas em geral, mas nada impede que um grupo se dedique ao roubo de informações de um usuário específico. O ataque envolve uma pesquisa da vida da vítima para encontrar dados que estão espalhados em perfis públicos.

O próximo passo é criar uma página ou perfil customizados para enganar apenas essa vítima e levá-la a entregar informações pessoais. Os tipos de dados variam de acordo com o objetivo dos criminosos e, geralmente, envolvem senhas ou credenciais bancárias, mas nada impede que uma pessoa que possua informações sensíveis possa ser atacada.

As táticas são eficazes porque, na maior parte da

... s vezes, não vão espalhar vírus ou outros tipos de malware diretamente, o que as torna mais difíceis de serem detectadas por programas de anti-vírus. Felizmente, estes aplicativos também evoluíram ao ponto de se anteciparem aos golpes e interceptá-los, avisando o usuário do perigo.

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As melhores formas de se proteger de ataques de engenharia social são desconfiar de comportamentos estranhos de sites e contatos. Normalmente, as plataformas não pedem para que o usuário envie dados pessoais por e-mail e as páginas que o fazem são protegidas por HTTPS, um protocolo que é difícil de copiar em páginas falsas. Da mesma forma, se um contato enviar uma mensagem com um pedido incomum, a dica é entrar em contato com esta pessoa por um meio diferente para confirmar que se trata de uma mensagem verdadeira.


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