Uma pesquisa da Kaspersky Lab com usuários de todo o mundo concluiu que existe pouca preocupação de consumidores com a segurança de seus dispositivos, além de um desconhecimento dos riscos aos quais estão expostos online e das formas disponíveis para se proteger destes problemas.
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Alguns dos hábitos perigosos incluem fazer transações bancárias em conexões públicas — o famoso Wi-Fi grátis — e uso de métodos inseguros para compartilharmento de dados e lembrar senhas.
O estudo foi feito com 12.546 pessoas com idade superior a 16 anos, divididos igualmente entre homens e mulheres, sendo 503 brasileiros. Dos entrevistados, 2% eram menores de de 24 anos, 26% entre 25 e 34, 19 % entre 35 e 44, 14% entre 45 e 54, 7% entre 55 e 64 e 6% acima de 65 anos.
Os países que participaram da pesquisa foram Estados Unidos, México, Colômbia, Brasil, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Turquia, África do Sul, Índia, China, Rússia, Japão, Vietnã, Indonésia, Austrália, Emirados Árabes Unidos, República Checa e Países Baixos. De acordo com a Kaspersky, os dados obtidos não levam em consideração as informações obtidas da China.
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Conforme o estudo, 70% dos entrevistados revelaram estar cientes de ações de hacking, enquanto apenas 64% se preocupam com fraudes bancárias online. Um número ainda menor – 44% – admite guardar dados importantes e pessoais em seus dispositivos, mas só 21% acreditam poder ser alvos de ataques.
Tipos de acessos mais vulneráveis
As contas online que mais foram alvos de tentativas de ataques hackers foram as de e-mail (44%), redes sociais (42%), contas de lojas (24%), bancos (22%) e de plataformas de jogos (19%), com pouca variação, em geral, entre o sexo das vítimas.
A maior ameaça, para os consumidores, são os malwares; 42% deles disseram já ter sofrido ataques, enquanto 22% sofrem com dispositivos infectados. O ransomware, por sua vez, afeta 17% dos usuários, mas só 6% foram infectados. A Kaspersky lembra que 20% das pessoas que pagam para reaver seus dados não os conseguem de volta.
As crianças também são alvos de ameaças online. Segundo os usuários, as maiores preocupações que eles possuem com suas crianças são que elas se comuniquem com estranhos (37%) ou sejam alvos de cyberbullying (34%). 14% dos pais acreditam que seus filhos são viciados em Internet, enquanto 12% creem que eles são expostos a conteúdos inapropriados.
Em relação a segurança, 60% dos entrevistados afirmaram usar aplicativos de segurança (antivírus) em todos os seus dispositivos incluindo celulares e PCs, enquanto 71
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Os métodos mais usados para lembrar senhas são anotar no bloco de notas (22%), em um papel próximo ao computador (11%), no próprio navegador (11%) e em documentos (10%). Para evitar estes problemas, existem vários geradores de senhas fortes que podem ser usados para criar códigos difíceis de serem descobertos, além de gerenciadores de senhas para guardá-las em segurança.
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