A capacidade da Internet da Campus Party, que tem servidores abastecidos com fibra ?tica, conseguiria dar conta sozinha de grandes cidades como Belo Horizonte e Fortaleza. A conex?o que chega a 50 Gbps, por?m, ? reservada apenas aos participantes do evento, que recebem o sinal a partir do OVNI, uma estrutura de vidro com teto em forma de disco voador reinando absoluta no centro da arena.
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A conex?o que chega a ponta de cada cabo de Internet da Campus Party, que n?o possui Wi-Fi, vem diretamente de duas centrais da Telef?nica Vivo sem nenhuma interfer?ncia, garante a operadora. Aterrados do ch?o da central do Ibirapuera e da Consola??o e seguindo um trajeto at? a S?o Paulo Expo, onde acontece o evento, os cabos exclusivos t?m como destino intermedi?rio o roteador presente no OVNI, que a partir de protocolos abastece as demandas de download, upload e navega??o dos usu?rios da Campus Party.
A partir disso, a conex?o ? distribu?da para as bancadas onde os campuseiros est?o atrav?s de dois servidores que trabalham em redund?ncia. O objetivo ? que um substitua o outro quando houver algum problema ? e que dessa forma nunca falte conex?o para todos os campuseiros online.
Pico de conex?o e seguran?a
Apesar da alta capacidade, a expectativa ? que o pico de uso seja "de apenas" 20 Gbps, como explica?o gerente da ?rea de redes da Telef?nica Vivo, Thomaz Macedo. Este resultado pode ser alcan?ado, mas seria um grande salto comparado aos dois ?ltimos anos, em que houve uma diminui??o de 15,9 para 14,8 Gbps. O primeiro dia j? contou com um alcance de 9 Gbps, considerado alto por Thomaz. Nesta quarta-feira (4), o pico chegou a 11 Gbps, e deve crescer.
Outra fun??o do OVNI ? servir de QI para a seguran?a cibern?tica do evento. Aqui s?o identificados usos indevidos da rede tanto no caso de download de conte?dos, quanto tentativas de ataques.
Os t?cnicos da Futura Neworks possuem uma lista de dom?nios suspeitos na web e s?o acionados quando um destes de uma chamada lista negra ? acessado. O momento de alerta?pode ser convertido em um crime assim que o usu?rio baixe arquivos ilegais, como v?deos de pornografia infantil. Um caso deste tipo foi inclusive punido na Campu
Outra forma de averiguar irregularidades na arena ? por meio de den?ncias, e quanto a isso Thomaz garante que os campuseiros est?o alertas. "N?o adianta a pessoa vir aqui com a ideia infeliz de atacar a rede ou fazer coisas il?citas. Ela vai ser rastreada, vai passar vergonha, vai ser retirada e nunca mais vai poder participar de um evento tecnol?gico, n?o s? da Campus?, ressalta ele.
Em casos menores, o campuseiro recebe um alerta enviado diretamente ao seu IP. Se o problema persistir, o usu?rio ? identificado e expulso, e ? a partir da? inclu?do em uma lista de pessoas indesejadas, que o pro?be de comparecer em qualquer evento do setor no mundo inteiro.
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