O Nintendo Switch chegou ao mercado nesta sexta-feira (3) e promete uma experiência inédita diferente para os jogadores. Com isso, o TechTudo traz uma alguns pontos para você saber exatamente o que esperar do novo console portátil da Nintendo.
Veja a lista de jogos confirmados para o lançamento do Switch
Um console de mesa e portátil
Antes do seu anúncio oficial, o Nintendo Switch teve vários rumores sobre como seria e muitos acreditavam que ele seria um substituto não somente para o Wii U, mas também para o Nintendo 3DS. Com todas as informações liberadas, é possível dizer que os rumores estão 50% corretos.
Enquanto ele serve como um console de mesa, ele também pode ser desconectado de um dock de processamento, que envia as imagens para a TV, e trabalhar como modo tablet, ligando as duas partes do seu controle a ele.
O motivo pelo qual ele ainda não pode ser considerado um substituto para o 3DS se deve ao fato de a bateria dura aproximadamente duas horas e meia jogando algo como The Legend of Zelda: Breath of the Wild, entre outros pequenos fatores, mas conta com autonomia o suficiente para continuar jogando sem uma TV.
Adeus DVDs e Blu-rays! Bem-vindos de volta, cartuchos!
Uma das novidades do Nintendo Switch é o fato de ele não utilizar mídias como discos para jogos. Assim como já acontece com os seus portáteis, a Nintendo apostou em pequenos cartuchos de memória para armazenar os games.
O uso de cartuchos assustou muita gente, já que isso poderia indicar jogos não tão grandiosos como os vistos no PC, Xbox One e PS4, mas a Nintendo já mostrou que consegue fazer o suficiente para compactar bem o tamanho de seus jogos. Uma vantagem dos cartuchos é a velocidade de carregamento, que deve ser bem menor do que em consoles que utilizam discos.
Outra ponto dos cartuchos e como a Nintendo trabalha, é o seu gosto. Sim, parece um tanto estranho falar sobre o gosto de um cartucho de videogame, mas, pelo tamanho dele, a chance de uma criança engolir um é considerável. Pensando nisso, a Nintendo aplicou um agente atóxico que o deixa com um gosto horrível, fazendo com que a criança o cuspa na hora. Estranho? Sim. Engenhoso? Muito.
Joy-con
O controle do Nintendo Switch se chama Joy-Con e traz alguns elementos interessantes para o jogador. Assim como funcionava com o Wiimote, o Joy-Con é dividido em duas peças, mas, dessa vez, é possível unificá-las, através do próprio console em modo tablet, ou através de um suporte que o transforma em um joystick tradicional.
Outra vantagem do Joy-Con �
As franquias da Nintendo estão de volta
Como era de se esperar, um dos pontos mais fortes de qualquer console da Nintendo há algumas gerações é a qualidade de suas franquias. O lançamento do Switch já conta com um forte candidato a jogo do ano com The Legend of Zelda: Breath of the Wild, uma nova versão de Mario Kart 8 deve chegar em breve ao videogame, e o final do ano deve contar com o lançamento de Super Mario Odyssey.
Além desses jogos, rumores já apontam para um novo Pokémon para o console, sem a certeza de como seria esse jogo, se nos moldes das versões portáteis ou como um novo Pokémon Stadium. Levando em consideração outras franquias da empresa, como Star Fox, Metroid, Fire Emblem, entre outras.
Clássicos dos games também terão o seu lugar no console
Um dos maiores medos de fãs da Nintendo durante o anúncio do Switch estava relacionado ao suporte de outras publishers ao console. O Wii U sofreu bastante com a falta de jogos third party, precisando sobreviver com os títulos lançados pela própria Nintendo.
O Switch não deve ter o mesmo problema, já que várias empresas se empolgaram com o console e anunciaram vários jogos, inclusive alguns de franquias conhecidas. Desde a EA com seu Fifa18, até a Konami e o novo Bomberman, Capcom e versão de Street Fighter 2, Sega e Sonic Mania e nova versão de Toejam & Earl, parece que o console não ficará abandonado, já que várias empresas veem nele uma forma de entregar uma experiência um pouco diferente da já vista em outros videogames.
Maior foco em indies
O Wii U teve uma boa dose de jogos independentes, mas a plataforma parecia não ser tão acolhedora para desenvolvedores menores. Isso deve mudar com o Switch, que trará, próximo de seu lançamento, uma biblioteca considerável de bons jogos independentes.
Títulos como The Escapists 2, Stardew Valley e o remake de Wonder Boy: The Dragon’s Trap (aquele jogo que ganhou modificação com a Turma da Mônica no Mega Drive) já estão garantidos para o console. Mais títulos devem ser anunciados em breve, mas é um bom começo para o novo videogame da Nintendo.
Videogame para a família, mas também para o público hardcore
Quando a Nintendo lançou o Wii, muitos jogadores viram a empresa faturar com um console que pensava muito mais no jogador casual do que naqueles que costumam passar horas na frente da TV, jogando os mais variados games. Isso trouxe bons resultados a curto prazo, mas prejudicou bastante as vendas do Wii U, um console que tentava encontrar um meio termo e agradar todo mundo.
Com o Nintendo Switch, a empresa parece ter encontrado o ponto de equilíbrio, já que boa parte da biblioteca agrada ao público gamer, além de trazer elementos para jogadores casuais, que preferem títulos menores e leves para se divertir com os amigos.
Um sistema online melhorado
Um dos pontos que sempre foram criticados em consoles da Nintendo é o sistema online. Infelizmente, o Nintendo Switch ainda conta com Friend Codes, em vez de uma conta comum para adicionar amigos, como funciona em outras plataformas disponíveis.
Isso não impede que o serviço seja melhor do que o ofertado em consoles passados, já que a e-Shop promete ser mais fluida e acessível que anteriormente. Além disso, a Nintendo anunciou uma espécie de serviço para manter jogos online, similar à PlayStation Plus e LIVE Gold, que também disponibilizará um game por mês aos jogadores.
Jogos de todo mundo no seu console
Há anos, os jogadores reclamam do fato de os consoles da Nintendo, sejam eles de mesa ou portáteis, serem lançados com travas regionais, impedindo a importação de games de outros países que não sejam da região do videogame. Isso fazia com que vários títulos lançados apenas no Japão não pudessem ser jogados em consoles norte-americanos.
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Com o Nintendo Switch, a empresa se junta ao resto das empresas de videogame ao permitir que você rode jogos de todo o mundo no seu console, independentemente de onde ele foi fabricado.
Possibilidade de realidade virtual no futuro
Enquanto a Sony já saiu na frente com o PlayStation VR e a Microsoft já demonstrou interesse em alguma forma de realidade virtual ou aumentada para seus consoles, a Nintendo permaneceu calada por um bom tempo.
Executivos da empresa finalmente quebraram o silêncio ao afirmar que o Switch poderia vir a trabalhar com algum tipo de aparelho que permitiria realidade virtual. Isso foi reforçado com uma patente registrada pela empresa e que apresentava uma possibilidade de realidade virtual que colocava a Switch em um sistema similar ao visto com o Samsung Gear.
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