Halo Wars 2 é o novo jogo da franquia da Microsoft. Disponível para PC e Xbox One, o game foi desenvolvido pela Creative Assembly e apresenta competentes mecânicas de estratégia em tempo real. No entanto, problemas de otimização e de design atrapalham a experiência. Confira a análise completa com prós e contras:

Halo Wars 2 finalmente expande o universo de estratégia da série

Veteranos da estratégia

O primeiro Halo Wars, lançado em 2009 e desenvolvido pela Ensemble Studios, foi uma competente incursão dos RTS (jogos de estratégia em tempo real) em um poderoso console de mesa. Para sua sequência, a Microsoft confiou nos talentos de outra desenvolvedora com bastante bagagem no gênero, a Creative Assembly. Infelizmente, eles também não conseguiram elevar a série Halo Wars para o mesmo patamar dos grandes jogos RTS.

Espaço, a fronteira final

A trama da sequência se passa depois de Halo 5, e 28 anos após os eventos vistos no primeiro Halo Wars, quando os tripulantes da nave Spirit of Fire acordam de seu sono criogênico em um novo mundo com perigos e ameaças inéditas.

A narrativa se desenvolve principalmente em cenas de computação gráfica muito acima da média, que fazem um ótimo trabalho ao apresentar os personagens e universo da saga, desde o novo vilão Atriox até a dinâmica da tripulação da nave. Um verdadeiro show de apresentação.

Joystick fica devendo

Como de praxe no gênero, os personagens são controlados através de uma câmera aérea no mesmo estilo de clássicos como Command & Conquer e Starcraft. A transição dos controles em mouse e teclado para joysticks, no entanto, não foi satisfatória.

Usando o D-Pad é possível circular rapidamente entre bases e pontos de interesse, ou mesmo afastar suas tropas do perigo. Segurar o direcional forma grupos específicos, facilitando o pensamento estratégico. Ainda assim, nos momentos de caos generalizado, a imprecisão e limitação dos controles é notória, o que atrapalha a diversão.

Campanha pouco inspirada

Há várias formas de curtir Halo Wars 2. Há um tutorial bem completo que ensina os fundamentos da aventura, e é uma boa ideia estudá-lo antes da campanha principal, que é um tanto curta, comportando apenas 12 missões que demoram cerca de sete horas para serem concluídas.

Embora os níveis apresentem uma boa variedade de ambientes, inimigos e unidades em combate, o elemento estratégico é bem limitado, exigindo pouco pensamento analítico por parte do jogador. O sentimento de repetição é inevitável enquanto se progride de fase em fase tentando construir a maior base possível antes de botar as tropas para marchar.