PaRappa the Rapper Remastered é a versão remasterizada do clássico jogo rítmico de PlayStation, que vem para comemorar seus 20 anos exclusivamente no PlayStation 4. PaRappa e suas rimas retornam exatamente como eram nos anos 90, o que pode ser bom e ao mesmo tempo extremamente frustrante. Entre no ritmo e confira a análise completa.
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"Chop! Kick! Punch!"
Não há dúvidas que o carisma de PaRappa conquistou fãs ao longo desses 20 anos de série. A franquia, como um todo, tem um charme que só os anos 90 souberam proporcionar, cativando com seu visual 2D semi 3D e, claro, com músicas viciantes cantadas por personagens estranhos.
A versão remasterizada recebeu um capricho extra no visual, sendo até difícil dizer à primeira vista que esse é o primeiro da série. Mas o resto se mantém perfeitamente fiel ao original – o que neste caso não é um ponto positivo. PaRappa pode ser considerado um jogo difícil por muitos, mas é fato que seu ritmo não se manteve com a passagem dos anos.
Não podemos deixar de levar em conta que os jogos rítmicos atuais são bem diferentes, porém, este não é o único motivo para afirmar que sua jogabilidade é um dos pontos negativos do jogo. Não é apenas uma questão de reprovar no teste do tempo, mas o original já apresentava uma série de inconsistências no tempo e ritmo. Afinal, estamos falando de um jogo musical. Precisão é essencial.
Cantando no ritmo (errado)
As rimas de PaRappa funcionam com um sistema de combinações. O mestre do estágio começa a cantar e, usando uma sequência de botões, ele dita o ritmo da música. O simpático cachorro rapper, então, deve imitar o mestre e acertar essa sequência. Seu desempenho vária entre quatro estágios, sendo o "Cool" o melhor, e "Awnful" o pior. O jogo é simples e fácil de acompanhar, o problema está no ritmo e tempo que ele dita e nem sempre é fácil de acertar.
O jogo é extremamente rígido com seu tempo, mas também parece não ter precisão nas sequências. Há músicas onde seguir o ritmo do mestre será mais efetivo que as combinações na tela. Em outras, você acertará mesmo que a voz de PaRappa saia horrível durante a música. Ou fará pontos errando ou trocando as sequências de botões. Por mais que as músicas sejam ótimas, a jogabilidade de PaRappa deixa um amargor que frustra completamente o resto do jogo.
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Em determinada parte você alcança o estágio quatro e o jogo simplesmente parece que se quebra. As sequências não são difíceis, porém, por mais que você sinta que está apertando o botão no momento exato, o jogo diz que não. Você pode tentar o tutorial para se cer
O jogo é bem curto, com seis estágios e mais algumas músicas extras remixadas. Contudo, parece um pouco maior devido a dificuldade para se avançar em certas fases. As animações não combinam muito com o todo, já que estão em qualidade inferior, exatamente como no original.
Mas, felizmente, o mundo de PaRappa não é composto apenas raps fora de ritmo. O otimismo do cachorro e suas histórias são muito cômicas especialmente por contar com personagens tão excêntricos. Além disso, as músicas são uma motivação a mais para tentar novamente os estágios.
Conclusão
PaRappa the Rapper Remastered comemora os 20 anos da série, mas não consegue acompanhar o ritmo da própria festa. Ainda assim, a volta do clássico é uma tentativa carinhosa, que também vem para refrescar a memória dos seus fãs de longa data. Seja para o bem ou para o mal.
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