O Facebook anunciou na última quarta-feira (7) uma nova adição à sua ferramenta “Safety Check”, que passa também a ter mapas com dados que podem ajudar as pessoas em caso de desastres naturais. A novidade vai ajudar as equipes de resgate com informações demográficas que facilitem a logística e agilizem o atendimento.
Quando uma região for atingida por um incêndio, terremoto ou inundação, a rede social alimentará estes mapas com informações que permitam às organizações de apoio, que estão no local, determinarem para onde é mais necessário o envio de água potável, remédios, entre outros suprimentos vitais para o resgate.
Facebook cria mapas para ajudar em caso de desastres naturais (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)
O Facebook disponibilizará três tipos de mapas nessas situações: o de densidade de localização, de movimentação e, por fim, o de “Check-in de Segurança”. O primeiro mostrará onde a população está antes, durante e depois do desastre e será abastecida com estimativas baseadas em imagens de satélite. Assim, ficará mais fácil para a equipe de resgate compreender melhor o número de pessoas em uma área atingida.
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Representação visual do mapa que as equipes de resgate terão acesso (Foto: Reprodução/Pedro Cardoso)
Movimentação
O mapa de movimentação apresentará as tendências de fluxo diário de uma população dentro de uma área específica. Desta forma, as organizações podem prever o horário de maior trânsito e saber qual localidade tinha o maior número de pessoas no horário do incidente. Esses dados podem alertar aos socorristas para não pegarem as vias congestionadas.
Mapa vai prever a movimentação das pessoas na localidade atingida (Foto: Reprodução/Pedro Cardoso)
Safety Check
Já o terceiro e último mapa mostrará os locais em que os usuários do Facebook marcaram seus perfis na ferramenta “Safety Check”, que já é utilizada hoje em dia entre aqueles que querem avisar parentes e amigos que está tudo bem, após desastres naturais e ataques terroristas. A companhia ressalta que estes dados serão “desidentificados”.
Último mapa vai mostrar quem marcou o "Safety Check" (Foto: Reprodução/Pedro Cardoso)
