O mais recente smartphone intermediário da Samsung chegou ao Brasil: o Galaxy J5 Prime foi anunciado ontem pelo preço sugerido de R$ 999, o que o coloca dentro do segmento de mercado mais consumido no país. Conforme o TechTudo revelou com exclusividade, o modelo agora é integralmente de metal, numa clara evolução em relação à geração do ano passado.
A curiosidade aqui é que, em 2016, a Samsung anunciou o Galaxy J5 Metal. Agora em 2017, anuncia o J5 Prime, com visual todo de… alumínio (um tipo de metal). Não faz muito sentido, mas foi assim que os sul-coreanos nomearam os produtos. Agora as atenções estão voltadas para o J5 Prime, o qual eu testei por algumas horas. Aqui vão as primeiras impressões.
A Samsung emprestou ao TechTudo a versão com a face branca e a parte traseira dourada. O smartphone é elegante e tem boa empunhadura – a boa e velha “pegada” –, além de ser leve. Os detalhes do design estão mais suaves, o que cria a sensação de um produto mais sofisticado.
Para dar vida a um produto todo em metal, os sul-coreanos abriram mão da tampa traseira e da bateria removível. Quem comprar o J5 Prime estará para sempre preso à bateria com capacidade de 2.400 mAh, sem possibilidade de comprar uma segunda peça e trocar as duas naqueles dias em que é necessário passar horas e horas longe da tomada.
O gerente de produto Renato Citrini explica que a decisão foi tomada por uma questão importante: uma tampa traseira em metal seria danificada com facilidade. Faz sentido, mas ainda assim, esta é uma perda para quem gosta de celular com bateria não-fixa.
Um rival direto dele, o Moto G5 também tem acabamento de alumínio. A bateria tem mais capacidade, com 2.800 mAh, mas também serve para energizar uma tela maior, com 5,2 polegadas.
Aliás, o display é outro ponto importante deste novo modelo. A Samsung diminuiu o tamanho da tela, que era de 5,2 polegadas no J5 Metal (do ano passado), para 5 polegadas no J5 Prime (deste ano). A diferença é pouca; mal caberia uma linha a mais de texto neste pequeno espaço. Ainda assim, está menor e o consumidor que compara especificações vai perceber essa diferença.
Ainda segundo Citrini, a tela com 5 polegadas é a mais visadas pelos consumidores brasileiros, e daí vem a mudança. O contraponto é que os engenheiros poderiam manter o display com 5,2 polegadas, porém num dispositivo com bordas mais enxutas, tal qual fizeram com o todo poderoso Galaxy S8 (de 2017). Mudanças que possivelmente causariam impacto no preço final, bastante competitivo.
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A tela do J5 Prime tem iluminação elevada, mas peca na vivacidade das cores. A resolução Full HD (1920 x 1080), por sua vez, mostra-se interessante para quem gosta de assistir a vídeos no celular. Produções da Netflix (sabia que o preço da assinatura vai subir mês que vem?) se encaixam perfeitamente neste display, bem como conteúdos do Globo Play e do YouTube.
A câmera principal, com 13 megapixels, registra fotos igualmente sem cores vivas. Estamos falando de um telefone intermediário, cujo preço se justifica pela escolha de componentes menos poderosos. Os personagens das fotos ficam pálidos, mesmo com iluminação natural indireta e também com a luz artificial da redação.
O mesmo se repete com a câmera frontal de 5 megapixels: as fotos ficam com aspecto de “lavado” e em alguns momentos, também tremidas.
O J5 Prime roda Android 6, sistema que começou a ser distribuído há mais de um ano. Os sul-coreanos poderiam adotar uma versão mais nova, como o Android 7 presente em alguns modelos da Motorola. Ao menos não há um enxame de aplicativos instalados de fábrica, que no passado costumavam ocupar boa parte do armazenamento do telefone.
O Android roda liso, sem engasgos, ao menos durante as primeiras horas de uso. O visual do sistema tem modificações feitas pela Samsung, mas nada que o faça perder a elegância. A Samsung também poderia fazer avanços neste campo, mas parece que preferiu repetir basicamente a mesma experiência do Galaxy J5 Metal (do ano passado).
A memória RAM de somente 2 GB é preocupante. Parece pouco para os dias atuais, e por isso mesmo o TechTudo realizará testes prolongados, antes de chegar ao veredito sobre o desempenho do novo intermediário da Samsung. O mesmo vale para a bateria de 2.400 mAh. O número parece regular para um telefone nesta categoria, mas somente o uso prolongado poderá nos dizer se ele entrega o que promete.
O Galaxy J5 Prime já está nas lojas, e o consumidor que quiser comprar o telefone tem de desembolsar o preço sugerido de R$ 999. O valor parece justo, levando em consideração a estética mais refinada, o conjunto de hardware atual e a câmera apenas “ok”.
Vale lembrar que a Samsung também vende no país o Galaxy J7 Prime, com tela de 5,5 polegadas.
Ficha técnica do Galaxy J5 Prime
- Preço de lançamento: R$ 999
- Tela: 5,0 polegadas
- Resolução da tela: Full HD (1920 x 1080 pixels)
- Câmera traseira: 13 megapixels com f/1.9
- Câmera frontal: 5 megapixels com f/2.2
- Armazenamento: 32 GB
- Cartão de memória: Sim – até 256 GB
- Processador: Samsung Exynos 7570 (quad-core com 1,4 GHz)
- Memória RAM: 2 GB
- Bateria: 2.400 mAh
- Rede de telefonia: 4G LTE (Cat4); 3G HSPA
- Sistema: Android 6.0 (Marshmallow)
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