Começa nesta segunda-feira (17), em São Paulo, a 12ª Eletrolar Show. O evento, que vai até dia 20 de julho, tem como objetivo aproximar 200 expositores de cerca de 30 mil executivos de compras de grandes, médias e pequenas varejistas, para fazer a ponte das novas tecnologias do setor com o consumidor final no Brasil. A maior feira B2B (business-to-business) da América Latina para eletrônicos, eletrodomésticos, celulares, tablets e ultilidades domésticas reúne mais de 10 mil produtos e acessórios, de 700 marcas diferentes, e aposta na agenda de eventos e no crescimento das vendas de TVs, cada vez mais inteligentes e conectadas, para reaquecer as vendas de televisores.
Segundo dados da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) divulgados por Lourival Kiçula, presidente-executivo da ELETROS (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos) na abertura do evento, para 2017 é esperada a venda de aproximadamente 9,5 milhões de unidades de TVs — produtos da linha marrom, que abraça televisores, som e vídeo. Os números são modestos pertos dos anos anteriores. Desde 2015, as vendas esfriaram bastante.
"O setor tomou fôlego com o pagamento do FGTS e o apelo de novas tecnologias como 4K e Ultra HD. A expectativa de uma Copa [do Mundo de Futebol] sempre faz com que as TVs vendam mais também", disse Kiçula, referindo-se aos últimos acontecimentos da agenda do brasileiro e ao próximo mundial de 2018, na Rússia.
Smart TVs já são mais da metade das vendas
Falando apenas do primeiro semestre do ano, 2017 (com 5.220 unidades de TVs vendidas) já superou os primeiros seis meses de 2015 (com 5.021 unidades vendidas), ano em que as vendas começaram a cair e seguiram em queda em 2016 (com apenas 4 mil unidades vendidas). A expectativa é de que a meta de consumo de quase 10 milhões de TVs seja alcançada no país. Deste total, só no primeiro semestre 2017, as Smart TVs já representam 68,2% do mercado de TVs.
"O boom da Netflix fez com que aumentasse o interesse do consumidor pelas smart tvs com acesso à Internet. São menos unidades vendidas, mas os produtos são de maior valor agregado e com tecnologia que não tínhamos há anos atrás", disse Carlos Clur, presidente da Eletrolar, que compara Smart TVs a celulares.
"Ainda não temos a transformação total do celular para o smartphone. [As pessoas] continuam trocando, os smarts ainda não pararam de vender, os idosos ainda não trocaram seu telefones. As TV sofrem o mesmo processo", completou.
"O que está sendo apresentando em São Paulo é o que vem sendo mostrado no mundo todo. Drones, VR, robôs, não param de crescer nos EUA, mas ainda estão chegando no Brasil. Essas são algumas das apostas da indústria do varejo", encerra.
*A jornalista viajou a convite da Eletrolar Show
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