O Facebook continua investindo pesado para remover vídeos piratas de sua plataforma. O último passo da rede social foi comprar a Source3, uma startup especializada em reconhecer e analisar a presença de marcas ou propriedades intelectuais registradas em conteúdos criados por usuários. O anúncio foi feito na página da desenvolvedora, que não revelou o valor da transação. A expectativa é que a tecnologia seja usada para melhorar o sistema de identificação de conteúdo protegido no Facebook.

Facebook compra Source3 para combater pirataria na rede social (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

A notícia da venda foi divulgada na própria página da Source3. “Hoje, nós queremos que todos saibam que decidimos continuar nossa jornada com o Facebook. Estamos excitados em trazer nossa propriedade intelectual, marca e conhecimentos de copyright para o time do Facebook e servir sua comunidade de mais de dois bilhões de pessoas”, escreveram, em nota, os quatro fundadores da startup, Patrick F. Sullivan, Benjamin Cockerham, Scott Sellwood e Tom Simon.

O objetivo da rede social é de que os criadores de conteúdo adotem a plataforma para publicarem seus vídeos e isso vai ficar mais difícil se o Facebook não for capaz de conter o avanço de versões piratas, que roubam visualizações, curtidas, fãs, seguidores e, também, dinheiro dos verdadeiros produtores do conteúdo que foi pirateado. O Facebook já lançou um sistema de gerenciamento, chamado “Rights Manager”, em 2015, e, desde então, tem investido para incrementar a tecnologia.

Embora o uso mais provável da tecnologia da Source3 seja melhorar o si

... stema de localização de propriedade intelectual, o Facebook também pode usá-la para, por exemplo, identificar marcas usadas em vídeos e permitir que elas também recebam parte da renda gerada por sua exibição.

Esta não é a primeira medida que o Facebook toma para aumentar o interesse em sua plataforma de vídeos. Em abril, a rede social passou a permitir que os criadores originais possam lucrar com conteúdo pirateado em vez de derrubá-lo e tem pago diversos sites e criadores para publicarem seus conteúdos nele — uma função bastante similar a solução dada pelo YouTube à pirataria.

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