O Android Oreo já começou a ser distribuído, mas como pouca gente tem acesso à nova versão do sistema operacional, os recursos ainda são desconhecidos por boa parte dos usuários.
A primeira coisa que pode ser percebida com o Android Oreo é a velocidade com que o sistema reinicia, deixando para carregar processos secundários depois que o celular estiver ligado. Antigamente, o processo levava alguns minutos, mas agora não leva muito mais do que 30 segundos. Nos nossos testes, um Pixel XL rodando o novo sistema levou 35 segundos para reiniciar completamente, enquanto um OnePlus 3T precisou de 1 minuto e 15 segundos para fazer o mesmo rodando o Android 7.1 com processador igual e mais memória RAM.
O segundo detalhe que mais chama a atenção é como as notificações mudaram. Agora é possível agrupá-las em canais e programá-las para que elas sumam e reapareçam em outro momento mais conveniente. Também é possível controlar quais notificações podem ser exibidas como ícones na parte superior da tela, o que oferece uma solução paliativa para o problema do alerta persistente de correio de voz.
Os ícones de aplicativos mudaram e passaram a ser adaptáveis, e o usuário ganhou a liberdade de escolher o formato padrão do sistema, com opções de formas quadradas, redondas, quadrado com cantos redondos e até em formato de gota. Eles também passam a contar com um pequeno ponto de notificações que permite acesso rápido às informações.
Uma função importante, mas que poucos aplicativos ainda usam é o suporte a picture-in-picture. Com o recurso, é possível assistir a vídeos ou manter videochamadas enquanto o usuário abre outros aplicativos e navega pela interface do sistema, à medida que o conteúdo é exibido em uma janelinha flutuante. O WhatsApp é um dos apps que já se beneficia do recurso.
Apesar de tudo isso, a maior mudança não vai ser sentida pelos usuários. O Android Oreo é o início de um novo projeto chamado Treble q
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