Depois do lançamento contido dos primeiros processadores de oitava geração para notebooks, a Intel revelou os primeiros modelos dos Core i3, i5 e i7 voltados para desktops. Entre os destaques, os novos chips oferecem performance superior em até 200%, se comparados com produtos da Intel de três anos atrás e começam a mostrar efeitos da concorrência mais acirrada com os novos produtos da rival AMD. A seguir, você irá conhecer a nova geração de processadores da Intel em maiores detalhes e descobrir se o upgrade vale à pena para você.

Ganhos em performance

Oitava geração conta com seis modelos para desktops (Foto: Divulgação/Intel)

Como testes independentes dos novos processadores ainda vão demorar algumas semanas para mostrarem a verdade, no momento só existem números oficiais da Intel, comparando-os com seus outros modelos.

Segundo a marca, os novos i7 8700K, top de linha entre os produtos da oitava geração lançados até aqui, oferecem ganhos de 25% em taxas de frames por segundo no jogo Gears of War 4, quando comparados com seu antecessor direto, o i7 7700K.

Outra medida interessante fortalece a ideia de que a Intel entendeu o recado dado pela AMD e seus Ryzen. O novo 8700K é 45% mais rápido em atividades intensas de multitarefas, como jogar e transmitir a partida ao vivo, por exemplo.

O número mais impressionante revelado pela Intel é que os chips de oitava geração podem oferecer até 200% mais performance do que processadores da marca de três anos atrás.

Muito mais núcleos

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Aumento de núcleos se repete também entre processadores para notebooks (Foto: Divulgação/Intel)

Reflexos do lançamento bem-sucedido dos processadores Ryzen da AMD, podem ser percebidos na oitava geração da Intel. Os novos produtos da marca ganharam mais núcleos para se igualar as CPUs da AMD que, com perfil multicore melhor, conquistaram índices de performance até superiores que produtos da Intel na mesma faixa de preço.

Por conta disso, os novos processadores de ultrabooks deixaram de ser dual-core, passando a contar com quatro núcleos. O novo i3 gamer da oitava geração também abandonou o design dual-core em favor de um desenho quad-core. Os novos i5 passam a oferecer seis núcleos, enquanto que espera-se o i7 com seis e oito núcleos.

Nos notebooks

A mesma tendência de aumento da contagem de núcleos pode ser vista nos notebooks. As unidades de oitava geração de laptops passam a dispor de quatro núcleos, em vez de dois. Além disso, os processadores para portáteis apresentam performance melhor em 4K e mais economia de bateria.

Inclusive, as GPUs integradas da Intel foram rebatizadas: agora, as placas gráficas serão conhecidas por Intel UHD Graphics, em vez de HD Graphics, em referência às capacidades de renderização de 4K mais avançadas dos chips gráficos da nova geração.

Qual oitava geração?

A oitava geração dos processadores Core i da Intel será composta por três arquiteturas diferentes. Nesse momento, já exsitem no mercado os processadores Kaby Lake-R, exclusivos de notebooks, e os primeiros Coffee Lake, disponíveis em desktops. É importante conhecer essa realidade para saber diferenciar as linhas de processadores umas das outras.

Custo-benefício: vale a pena o upgrade?

Investir em processadores da oitava geração exige a compra de placa-mãe nova (Foto: Divulgação/Intel)

Embora dados de performance obtidos em testes independes ainda faltem para que se tenha uma ideia bem clara de até onde os novos processadores são melhores que os anteriores e, eventualmente, os concorrentes, é possível ter algumas impressões que podem facilitar a vida de quem pensa em investir num novo PC, ou mesmo atualizar o computador atual.

A grande questão relacionada aos novos processadores da oitava geração é que eles exigem novas placas-mãe. E esse investimento pode desagradar o consumidor que, há apenas dois anos, desembolsou dinheiro para comprar placas novas para os processadores de sexta-geração.

O ponto importante para quem tem um computador atual no momento pode ser a contagem de núcleos: se seu computador é um dual-core, pode ser interessante pensar em investir em algo com mais núcleos.

A oitava geração reforça uma tendência: a escalada na contagem de núcleos: desde os Threadripper e Core i9 aos mais modestos Ryzen R3 e Core i3, o acréscimo de núcleos de processamento vai começar a impactar na produção de software: games e aplicações passarão a ser cada vez mais otimizadas para tirar melhor proveito dessa característica.

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