Star Wars Battlefront 2 está no forno para PS4, Xbox One e PC, com lançamento previsto para 17 de novembro de 2017, mas teve um beta disponibilizado pela EA em outubro. Tivemos acesso aos testes e pudemos conferir alguns dos modos que estarão na versão final, ainda que de forma limitada. O que vimos foi um jogo com muito mais conteúdo que o primeiro, além de ser mais polido, bonito e empolgante. Ou será que nem tanto assim? Confira nossa análise prévia e saiba o que esperar do título:
O mesmo Battlefront de antes
Conforme já visto na E3 2017, Star Wars Battlefront 2 é, em suma, o mesmo jogo de antes, apenas com uma roupagem nova, mais conteúdo e personagens. A jogabilidade básica está quase que totalmente presente, apenas com adições aqui ou ali, como o novo sistema de habilidades em cartas, muito mais completo e abrangente.
A versão de testes disponibilizou as quatro modalidades mais básicas para teste, mas a EA promete muito mais para o lançamento, além da campanha. No beta, era possível jogar Galactic Assault, Starfighter Assault e Strike no Multiplayer, enquanto tínhamos ainda o Battle Scenarios, do modo Arcade. Vamos conhecê-los um pouco mais – todos ainda sem título oficial em português.
Galactic Assault
O Galactic Assault é o multiplayer básico de Star Wars Battlefront 2 - e possivelmente onde você vai passar a maior parte de seu tempo. É nele que temos as grandes batalhas que refletem o que aconteceu na série de filmes, sempre com objetivos e facções variá
Mas não se engane, o Galactic Assault continua tão divertido quanto as modalidades mais básicas do primeiro Battlefront. Como os mapas são grandes – porém não imensos –, é possível criar estratégias diferenciadas para favorecer seu lado. Além disso, a possibilidade de utilizar personagens diferentes em cada rodada, incluindo heróis e vilões lendários, deixa tudo mais divertido. Assim como nos outros modos, é possível “comprar” classes especiais por pontos obtidos na própria partida, então isso vai depender da sua performance.
Starfighter Assault
Bem similar ao multiplayer mais padrão, Starfighter Assault também traz batalhas em larga escala e leva o combate ao espaço, algo que não havia no anterior - e que corrige um dos maiores erros do primeiro Battlefront desta nova geração. No cosmos, você controla naves dos dois lados para cumprir objetivos e eliminar adversários.
Sim, tínhamos fases e mapas com naves gerais no primeiro Battlefront, mas nada tão grandioso ou com cenário espacial, como neste aqui. Só a novidade já vale elogios dignos ao título. Apesar de tudo, os controles neste modo continuam um pouco confusos e merecem um cuidado especial antes de se entrar de cabeça nos combates.
Strike
O Strike é, em resumo, um multiplayer mais básico. O número de jogadores é menor e o mapa também, o que torna tudo mais dinâmico. Testamos o Palácio de Maz Kanata, de Star Wars Episódio 7, e nos surpreendemos principalmente com a fidelidade dos detalhes do cenário, que vemos pela primeira vez em um game.
O objetivo no Strike também varia de acordo com a partida, mas sempre vai trazer um lado protegendo um item, enquanto outro precisa pegar este item e levá-lo a um ponto X. É divertido por ser bem diferenciado - e menor - do que o modo principal, então passamos algum tempo extra nele. Contudo, não há heróis ou vilões lendários nesta modalidade e a classe só pode ser modificada a cada morte.
Battle Scenarios
Os Battle Scenarios são fases pré-definidas nas quais o objetivo é o cumprimento de tarefas como, por exemplo, eliminar 30 soldados inimigos. Para realizá-las, é possível jogar sozinho ou com um amigo e amiga cooperando. O interessante é que, aqui, o uso de heróis e vilões lendários, como Darth Maul ou Rey, é liberado, sem a necessidade de comprá-los com pontos.
Apesar de parecer mais divertido, o Battle Scenarios foi o modo mais “normal” e sem destaque neste beta. Talvez pelo fato de termos jogado boa parte de sua porção sem alguém cooperando, mas ainda assim, sentimos que “faltou algo”.
Visual
É inegável que o visual de Star Wars Battlefront 2 representou uma enorme evolução. Os personagens, cenários, detalhes, tudo está mais bonito. Em Naboo, por exemplo, há objetos se movimentando de acordo com o vento ou explosões – nos mínimos detalhes.
Os menus também estão mais bonitos, apesar de não estarem mais organizados. Como há mais opções de jogo, há muito mais a ser selecionado. Cabe à EA saber apresentar isso de forma coesa aos seus jogadores na versão final.
Dá para ir além
Gostamos do resultado que vimos no beta de Star Wars Battlefront 2, mas dá para ir além e apresentar muito mais pontos interessantes na versão final. O sistema de caixas de recompensas, por exemplo, é confuso e pouco interessante, mas, dependendo de como for trabalhado no ecossistema do jogo, pode ser que renda bons frutos.
É possível que o modo história, presente no beta apenas em forma de vídeo de apresentação, surpreenda com um bom enredo e ação de primeira. Mas, por mais caprichado que ele seja, o multiplayer precisa ser sempre “vivo” e atualizado com opções diferentes para que os jogadores aproveitem sem cansar – ou sem sentir que estão jogando algo meramente requentado.
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