A Intel anunciou na última semana, a fabricação de um processador quântico de 17 qubits, destinado a processos de pesquisa e desenvolvimento, em conjunto com o centro de pesquisa da QuTech, na Holanda. Com 17 qubits, a Intel finalmente se iguala ao que concorrentes vêm atingindo na criação dos primeiros computadores quânticos viáveis. À frente da Intel está o Google, e sua unidade de 20 qubits e a D-Wave, que já explora a tecnologia em nível comercial com computadores de mil e 2 mil qubits.

Processador quântico da Intel será testado e desenvolvido na Holanda (Foto: Reprodução/QuTech)

O processador quântico da Intel tem especificação similar a alguns concorrentes já disponíveis, como o computador de 17 qubits da IBM, previsto para ser disponibilizado comercialmente em breve. Os tais qubits são os “bits quânticos” e dão a referência da capacidade de processamento do computador em questão.

Segundo a Intel, a escolha dos 17 qubits não é aleatória, já que é a menor quantidade possível de bits quânticos que permite a execução de algoritmos de correção de erro em cima do trabalho do processador. Sem essa medida, portanto, pesquisas e trabalhos executados com a tecnologia seriam ainda mais difíceis.

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Processador abre caminho para computadores quânticos compactos (Foto: Divulgação/Intel)

Processadores quânticos exigem condições perfeitas de operação em termos de temperatura e até de isolamento de frequências de rádio. Segundo a Intel, a CPU entregue aos holandeses precisa de uma temperatura de 20 milikelvin, algo 250 vezes mais frio do que as temperaturas espaciais. Além disso, há o princípio da incerteza: qualquer observação incidental sobre a operação do processador pode causar perda de dados.

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