Um dos destaques do iPhone X é o Face ID, tecnologia de reconhecimento facial usada para o desbloqueio do smartphone – e que substitui o Touch ID. Como os usuários norte-americanos começaram a receber o celular na última semana, diversos canais do YouTube vêm publicando vídeos nos quais tentam "enganar" o sistema.
Neles, os usuários utilizam vários truques para saber em quais situações a ferramenta da Apple funciona bem e em quais ela deixa a desejar. O TechTudo se debruçou sobre este material para concluir que o telefone de fato se confundiu com rostos de gêmeos idênticos. Os irmãos foram capazes de liberar os aparelhos uns dos outros sem grandes problemas.
O celular, entretanto, conseguiu reconhecer seus donos mesmo quando utilizavam maquiagem pesada feita para mudar os contornos da face. Outras provas incluíram a utilização de máscaras realistas baseadas em rostos registrados no telefone, fotografias e também a capacidade do dispositivo de reconhecer rostos de animais de estimação, como cães e coelhos.
Pelo menos cinco canais diferentes realizaram testes com irmãos gêmeos e conseguiram burlar o Face ID. Num dos casos, os gêmeos Andy e Gandhi trazem diferenças significativas no formato do rosto e podem ser facilmente diferenciados. Mesmo assim, após apresentar certa resistência em um primeiro teste, o Face ID se confundiu e liberou o iPhone X para o irmão que não estava registrado como dono do smartphone.
No caso do Wall Street Journal, o teste foi feito em trigêmeos menores de 13 anos. Como a própria Apple já declarou, o recurso pode falhar ao ser utilizado em crianças e, ao que parece, ele realmente não se sai muito bem nesse caso: todos os dois irmãos conseguiram desbloquear o smartphone cadastrado com o rosto do terceiro.
Por outro lado, maquiagens pesadas não parecem ser suficiente para enganar o sistema. Vários usuários utilizaram pinturas dramáticas, feitas para mudar os contornos do rosto, e mesmo assim, os aparelhos conseguiram identificar que se tratavam de seus donos. Um dos casos mais impressionantes é o do usuário James Charles, que é drag queen. Charles fez o registro no Face ID de cara limpa e, mesmo após adicionar diversos apetrechos, como cílios postiços e perucas, foi reconhecido pela câmera do celular.
Além da maquiagem, o WSJ verificou se o aparelho se confundia com fotografias ou máscaras realistas baseadas nos rostos dos usuários. O smartphone se mostrou eficiente ao identificar que aquela reprodução não se tratava, de fato, do dono do aparelho. Além disso, apesar de perucas e óculos não atrapalharem o funcionamento da função, a repórter responsável pelo teste não foi capaz de desbloquear a tela com um bigode falso no rosto.
Alguns canais também quiseram descobrir se a nova tecnologia da Apple é compatível com o rosto de animais de estimação e, como já era de se esperar, a resposta é negativa. Apesar de ter conseguido cadastrar o rosto de um coelho no Face ID, o dono de um canal não foi capaz de fazer com que o celular reconhecesse novamente o rosto do pet, ficando, assim, impossibilitado de desbloquear o smart. Um outro usuário não conseguiu nem ao menos fazer o registro inicial com seu cachorro.
Face ID
A câmera frontal TrueDepth, do iPhone X, é capaz de reconhecer mais de 30 mil pontos infravermelhos no rosto de cada usuário, criando, assim, um mapa da face em profundidade, além de uma imagem em 2D. O Face ID guarda, ainda, imagens de cada tentativa de desbloqueio para utilização futura. Segundo a Apple, a probabilidade de uma pessoa diferente conseguir acessar o telefone de outros é de uma em 1 milhão, mas esse risco pode ser maior no caso de irmãos gêmeos e crianças menores de 13 anos de idade.
De acordo com informações da fabricante, o iPhone X deve chegar no Brasil ainda este ano. Apesar do preço já ter sido divulgado, começando nos R$ 6.999, ainda não há uma data oficial para o início das vendas por aqui.
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