Seria um brinquedo ou uma companhia para a família? Uma década depois, o dilema está de volta, uma vez que a Sony voltou a mostrar a nova geração do cão robô Aibo. O sucesso japonês no início dos anos 2000 está em exibição no estande da marca na CES 2018, maior feira de tecnologia do planeta. Como era previsto, o equipamento em formato de cachorro encantou os convidados.

Os japoneses não escondem o caráter eletrônico do robô. Por isso mesmo, toda a estrutura do Aibo é metálica, sem qualquer tentativa de dar a ele uma coloração mais próxima do que se vê nos reais bichos de estimação.

Kazuo Hirai, presidente da Sony, mostra Aibo na CES 2018 (Foto: Thássius Veloso / TechTudo)

A Sony alega que o dispositivo existe para "formar um vínculo emocional com os membros da família enquanto provê amor, afeto e a alegria de tomar conta e criar uma companhia". Desta vez, o brinquedo ganhou olhos que são construídos em painéis de OLED, mesma tecnologia presente em algumas telas de celular, como no iPhone X e o LG V30. O Aibo é capaz de simular diversas expressões por meio dos olhos digitais.

Desde o rabo, passando pelo corpo e chegando às orelhas, o robô cão possui 22 pontos de articulação. Apesar dos avanços na robótica, a demonstração no estande da Sony denunciou que alguns movimentos continuam pouco suaves, o que deixa evidente que se trata de uma máquina, e não de um cachorro de carne e osso.

A bateria do Aibo tem duração prevista de apenas duas horas. Depois disso, ele deve voltar à tomada e pas

... sar por um ciclo de recarga que dura outras três horas. O robô conta com inteligência artificial para reconhecer rostos e sons. Assim como um ser vivo, também ganha noção espacial com o passar do tempo. As informações são processadas no serviço de nuvem da Sony.

Diversos sensores espalhados pelo robô reconhecem gestos como cafuné (Foto: Thássius Veloso / TechTudo)

As vendas no Japão começam em 11 de janeiro. Cada unidade da nova geração do Aibo custa US$ 1,7 mil, o que daria aproximadamente R$ 5,5 mil, sem considerar os impostos. A fabricante ainda cobra a mensalidade de US$ 26 (cerca de R$ 85) pelo backup online e acesso ao aplicativo de controle do Aibo. Uma brincadeira bastante cara.

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