O AirPort é uma linha de roteadores da Apple que se destaca pela fama de boa performance, estabilidade e facilidade de uso e instalação. Embora funcionem normalmente com qualquer dispositivo Wi-Fi, os dispositivos da marca têm algumas limitações e características que podem fazer com que eles se encaixem melhor nas rotinas de alguns usuários, mas não de todos.

A seguir, você fica por dentro dos pontos positivos e negativos dos AirPorts. Descubra se investir em um roteador da Apple é uma solução viável para as suas necessidades.

Pontos positivos

1. Facilidade de uso

Ao contrário de muitos roteadores convencionais, o AirPort se destaca pela facilidade de uso. Instalação e configuração do dispositivo são atividades simples, que podem ser acessíveis mesmo para usuários iniciantes e sem conhecimento aprofundado de redes – característica que nem sempre está presente em produtos rivais.

Essa vantagem, no entanto, pode não fazer muito sentido se você não possuir dispositivos da Apple.

AirPort Express é a versão mais simples (Foto: Divulgação/Apple)

2. Desempenho

Embora o desempenho do roteador vá depender na prática do plano de Internet à disposição, os AirPort são famosos pela estabilidade e bom alcance. Outro destaque é a promessa de taxas de transferência mais altas do que equipamentos mais simples.

A taxa de transferência de um roteador Wi-Fi diz respeito ao ritmo de troca de dados entre o roteador e seus equipamentos. Isso pode contribuir para uma percepção de que sua Internet é mais rápida.

3. Ideal para "ecossistema" Apple

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AirPort se divide em três modelos: Express, Extreme e Time Capsule (Foto: Divulgação/Apple)

Se você possui uma grande quantidade de dispositivos da Apple, o AirPort pode ser um complemento ideal para a sua rede doméstica. Um exemplo é a distribuição de música do iTunes por meio do roteador para outros dispositivos da sua rede. A versão Time Capsule é ideal para guardar arquivos de forma centralizada em uma rede e funciona de forma natural com o macOS.

Outro fator que reforça a ideia é o fato de que os aplicativos de gerenciamento e controle dos AirPort só têm recebido atualizações nas suas versões para iOS e macOS. A última atualização do software para Windows ocorreu ainda em 2012, antes do lançamento do Windows 8 inclusive.

Pontos negativos

1. Customização

Como é comum nos produtos da Apple, os roteadores AirPort não são amigáveis para quem deseja personalizar profundamente suas configurações ou aplicar firmwares independentes ao roteador.

Além disso, a versão Express, que é a mais simples do roteador, pode decepcionar o usuário mais avançado, que gosta de configurar cada detalhe do funcionamento da rede. Embora sejam de fácil instalação e manutenção, os roteadores AirPort não são tão abertos a esse tipo de uso como similares de outras marcas.

2. Preço

Os AirPorts têm preços salgados, centenas de reais acima dos patamares de concorrentes similares. A versão mais simples e barata do roteador da Apple, o AirPort Express, sai por R$ 530 (ou R$ 830 na loja da marca). O AirPort Extreme sai por R$ 1.050 (ou R$ 1.650 via Apple).

São preços salgados e que habilitam o consumidor a encontrar algumas alternativas mais equipadas pelo mesmo preço. O AirPort Express, por exemplo, tem velocidade de 300 Mb/s, mas na mesma faixa de preço o consumidor encontra roteadores de marcas rivais com 750 Mb/s.

3. Falta de inovação e suporte no Windows

Utilitário do AirPort não têm versão para Windows 10 (Foto: Reprodução/Helito Bijora)

A Apple não atualiza a linha AirPort há alguns anos. Sem novas versões, os dispositivos podem ficar parados no tempo enquanto a concorrência lança roteadores mais rápidos, baratos e fáceis de usar todos os anos.

Outro sinal de atenção está no fato de que o aplicativo de gerenciamento do AirPort não possui uma versão para Windows 10. A última atualização da ferramenta ocorreu em 2012, o que torna o uso do AirPort mais indicado para quem tem iPhones ou Macs em casa.

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