Sword Art Online: Fatal Bullet é o novo RPG de ação baseado no popular anime. Publicado pela Bandai Namco e disponível para PS4, Xbox One e PC (via Steam), o título aposta em mecânicas de tiro em terceira pessoa para conquistar um público ainda maior. Confira as impressões do TechTudo:
Que tiro foi esse?
O novo jogo da franquia apresenta uma história completamente novas aos fãs. Focado no VRMMO Guns Gale Online, mostrado na segunda temporada do anime, Fatal Bullet presenteia o jogador com uma trama supervisionada por Reki Kawahara, criador do desenho.
Os personagens principais do mangá, como Kirito e Asuna, estão presentes na campanha e interagem a todo momento com o seu avatar. Aliás, a aventura é protagonizada por um personagem totalmente customizado, criado do zero, ainda que seja possível assumir o papel de Kirito no Modo Kirito.
Metal Gear e Sword Art Online estão nos lançamentos da semana
Apesar de trazer uma premissa interessante, com textos totalmente em português para facilitar a compreensão, a história se desenvolve de forma bastante lenta. O início do personagem em seu primeiro VRMMO cooperativo, de fato, não é dos mais agradáveis e começa quase parando.
As primeiras duas horas de jogo são destinadas a aprender extensos tutoriais que, na verdade, servem para introduzir desde o esquema de controles até NPCs e sistemas de gameplay. É preciso ter paciência e ficar atento aos diálogos, afinal, trata-se de um jogo complexo e repleto de camadas, nos moldes de RPGs antigos.
Não se trata de um MMO
Fatal Bullet foi desenvolvido pelo mesmo estúdio da saga Dragon Ball Xenoverse, conhecida por trazer um fórmula semelhante a de um MMO. Embora o novo Sword Art seja baseado em um, o jogo em si não é um MMO. A aventura se resume a aceitar missões na cidade de SBC Gurokken, explorar dungeons, matar monstros e obter novos equipamentos para desenvolver destrezas e habilidades do herói.
Ao invés de seguir a fórmula de mundo aberto, Fatal Bullet aposta em grandes áreas independentes. Isso significa que, ao aceitar uma missão, o protagonista pode viajar para pontos específicos de ambientes que não estão necessariamente conectados.
Como um bom RPG que se preze, o game exige que os mesmos monstros sejam aniquilados repetidas vezes para que o jogador suba de nível e consiga progredir em novos desafios. Há muito a ser feito e explorado nas regiões da Gun Gale Online.
Tiroteio no combate é bem-vindo
Pela primeira vez na história da série, o combate deixou de ser voltado apenas a ataques co
O sistema de batalha funciona como um típico shooter em terceira pessoa. É possível optar pelo assistente de mira que, como o próprio nome indica, favorece o tiroteio automático e não exige que o jogador foque no oponente - o sistema, inclusive, é ótimo para quem não tem tanta familiaridade com jogos de tiro.
No decorrer da jornada, o protagonista pode desbloquear armas e equipamentos em um sistema de looting que segue a tendência de jogos como The Division, Destiny e Diablo, e funciona de maneira exemplar, com itens separados por cores e níveis de raridade. Os itens concedidos como prêmio ao concluir missões e matar inimigos são gerados de forma randômica, o que serve de incentivo para continuar jogando.
O único porém, no entanto, é que não há tanta variedade de inimigos, o que pode tornar a experiência um tanto quanto maçante. Afinal, matar as mesmas criaturas durante horas em uma mesma área pode não ser algo tão agradável de se fazer - principalmente pelo caráter menos tático das batalhas em comparação aos jogos anteriores.
Multiplayer é a cereja do bolo
Outro acréscimo bem-vindo é o modo multiplayer. Há modos cooperativos e competitivos capazes de suportar até oito jogadores na mesma partida. No cooperativo, uma equipe de até quatro usuários é formada para exterminar ondas de inimigos e chefes. Apesar de repetitivo, é uma boa adição para se divertir com os amigos.
Já no modo competitivo, equipes de quatro jogadores disputam para saber quem é capaz de causar mais dano contra um chefão difícil de ser abatido. Ainda que traga ideias criativas, o componente online de Sword Art Online infelizmente desliza em alguns problemas técnicos com servidores.
Upgrade visual, mas tem ressalvas
SAO: Fatal Bullet apresenta um salto gráfico considerável se comparado ao seu antecessor. Concebido com o poder da tecnologia Unreal Engine 4, que impulsiona a qualidade de ambientes e texturas, o título nunca esteve tão próximo de ser uma reprodução fiel do anime.
Se por um lado os personagens estão bem representados, por outro, o level design deixa a desejar ao entregar um cenário quase apocalíptico bem morno, sem muitos detalhes. Em certos momentos, é comum se deparar com amplos ambientes genéricos, indistinguíveis entre si, o que contribui para a quebra de imersão.
Conclusão
Sword Art Online: Fatal Bullet é simplesmente o melhor jogo baseado no anime até então. Com gráficos renovados e mecânicas de tiro que funcionam bem, o título se sobressai com uma história totalmente nova, enriquecida com personagens conhecidos dos fãs. No entanto, problemas constantes de ritmo, cenários genéricos e o mesmo esquema de missões, repetido à exaustão através das fases, ofuscam o brilho de um produto que tinha tudo para ser uma das grandes surpresas do gênero RPG em 2018.
Até que ponto a remasterização de jogos é legal? Comente no Fórum do TechTudo!
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Qual notebook comprar em 2021? Veja modelos para diferentes tipos de uso
- Google adia lançamento do smartphone modular Project Ara
- Canva para Android: como fazer posts personalizados para o Instagram
- MapleStory M
- Como alterar o nome de usuário que seus amigos visualizam no Snapchat
- 'Green Screen' no Instagram: como usar o efeito no Reels
- Mormaii fitGPS: smartband fitness para quem busca estilo de vida saudável
- Como baixar vetores no Freepick de graça
- Pentium G4520 ou AMD FX 6300: veja qual CPU é melhor para você
- Instagram pode oferecer sticker para adicionar músicas ao Stories