O WhatsApp anunciou a primeira iniciativa para combater as fake news: o mensageiro irá oferecer bolsas de estudos de US$ 50 mil (cerca de R$ 195 mil, em conversão direta) para evitar a proliferação de boatos. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta terça-feira (3) e confirmada pelo TechTudo.

O incentivo será concedido a pesquisadores que busquem compreender o fenômeno e para encontrar alternativas a fim de impedir a distribuição dessas mensagens, sem prejudicar a privacidade dos usuários. Entre as maiores preocupações estão as falsificações que envolvem saúde e eleições.

WhatsApp: iniciativa pretende evitar a disseminação de notícias falsas (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo )

Aplicativo de mensagens mais utilizado do Brasil, com 120 milhões de usuários no país, o WhatsApp enfrenta problemas com a disseminação de boatos. Em estudo inédito pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP), 1.145 pessoas entre 2.520 entrevistados (51%) alegaram ter recebido notícias falsas sobre a morte da vereadora Marielle Franco, em março.

Recentemente, o mensageiro vem buscando alternativas para evitar o fenômeno. No começo de junho, a versão Beta do app para Android ganhou um indicador de mensagens compartilhadas. Com um rótulo "Encaminhada", é possível verificar a autoria do conteúdo enviado em grupos e conversas individuais.

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Um dos entraves para a checagem de notícias no WhatsApp é a criptografia de ponta a ponta. Em funcionamento desde abril de 2016, o recurso impede que as mensagens de usuários sejam lidas por pessoas que não estejam participando das conversas. Atualmente, todas as contas cadastradas no serviço já contam com a tecnologia.

História em desenvolvimento. O texto será atualizado.

Com informações: O Estado de São Paulo e G1.

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