Gatebox é a assistente pessoal e virtual da empresa de mensagens instantâneas japonesa Line. Seu funcionamento é semelhante ao de outros produtos do gênero, como o Amazon Echo e o Google Home, que respondem a comandos de voz para realizar tarefas simples, como dizer o resultado de uma partida ou procurar um vídeo no YouTube, por exemplo.

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A diferença do Gatebox fica por conta de sua interface: quem responde aos comandos é uma personagem fictícia chamada Azuma Hikari, que tem uma personalidade romântica e pode se comportar como “parceira” do usuário. Dotado de inteligência artificial e um sistema de projeção holográfica, o acessório foi criado para aliviar a solidão de quem mora sozinho, sobretudo homens solteiros.

Gatebox é a assistente e namorada virtual da empresa japonesa Line (Foto: Divulgação/Line)

Segundo Minori Takechi, desenvolver do Gatebox, a ideia é que ele seja um produto com quem o usuário possa conversar e interagir no dia a dia, desde o amanhecer até a hora de dormir. Por isso, tudo nele foi pensado para ser o mais amigável possível. Sua câmera inteligente, por exemplo, é capaz de detectar rostos. Então, a personagem pode saber se ficou muito tempo sem ver o usuário e dizer algo assim que ele entrar em seu campo visual.

Há ainda outras funções que a “namorada virtual” é capaz de fazer: acordar o usuário e atualizá-lo logo de manhã com as notícias e a previsão do tempo, enviar mensagens positivas pelo ce

... lular ao longo do dia e controlar outros aparelhos da casa via Bluetooth. Dessa forma, quando o usuário estiver voltando do trabalho, o Gatebox acende as luzes antecipadamente para dar a sensação de que há alguém o esperando em casa.

Especificações e preço

Segundo a Line, o Gatebox possui entrada Ethernet, sensor infravermelho e Internet Wi-Fi com IPv4. O aparelho pesa 5 kg e ocupa um espaço de 27,7 cm por 21 cm e mede 55 cm de altura. Apesar de toda a tecnologia envolvida em sua produção, o software de Azuma Hikari não é integrado com o Clova, o sistema de inteligência artificial da Line. Em vez disso, o Gatebox conta com uma tecnologia de reconhecimento de padrões, mas a empresa diz que a integração com o Clova deve acontecer em breve.

O Gatebox está em pré-venda com o valor de 150 mil ienes (cerca de R$ 5.500) e está disponível apenas no Japão. Além disso, ele opera apenas no idioma japonês.

Companheiros virtuais

A ideia do Gatebox de ser um amigo virtual para pessoas solitárias não é tão inédita assim. No final dos anos 90, a Sony lançou o Aibo, um robô em forma de cachorro que operava de maneira autônoma e tinha até personalidade. Ele foi descontinuado em 2006, mas retornou em 2018 com visual novo e mais truques na manga. Seu preço é de US$ 1,7 mil (cerca de R$ 6,8 mil).

Kazuo Hirai, presidente da Sony, mostra Aibo na CES 2018 (Foto: Thássius Veloso / TechTudo)

Outro robô social que está à venda é o Jibo. Criado pela professora do MIT, Cynthia Breazeal, Jibo possui tela touchscreen, duas câmeras e três microfones que captam tudo ao seu redor. Ele está sempre aprendendo e usa esse conhecimento para interagir e ajudar, seja avisando se vai chover ou contando uma piada quando menos se espera. Ele é mais barato que o Aibo e o Gatebox, mas ainda assim é caro: US$ 899 (algo em torno de R$ 3,6 mil).

Jibo é um dos primeiros robôs sociais domésticos à venda (Foto: Divulgação/Jibo)

Para quem não quer tanta extravagância, pode contar com o app Maslo (iOS). Ele é uma espécie de diário dotado de inteligência artificial com empatia. Criado por dois ex-funcionários do Google, Maslo incentiva o usuário a gravar um áudio falando sobre o que está sentido no momento. Ao final da conversa, ele analisa as informações e oferece uma resposta positiva. Essa interação constante faz com que o app faça perguntas melhores e mais específicas de acordo com a personalidade do usuário.

App Maslo está disponível apenas para iOS (Foto: Divulgação/Apple Store)

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