O Facebook anunciou na última terça-feira (16) que vai diminuir o alcance de postagens que tenham endereços de sites considerados de "baixa qualidade", conhecidos por replicar conteúdos de outras fontes sem creditá-las corretamente. Essa medida foi tomada para combater o avanço de fake news no Facebook, mas não é a primeira vez que a rede social se posiciona contra a proliferação de boatos.
No Brasil, a plataforma passou a oferecer ferramenta de denúncia e mais informação contextual no feed para notícias. Ao mesmo tempo, o Facebook investiu na checagem de fatos, inclusive com uso de inteligência artificial, e passou a punir páginas por espalhar mentiras na rede. Confira, a seguir, cinco providências da plataforma para evitar a distribuição de fake news na rede social e minimizar os efeitos dos boatos durante as eleições brasileiras.
Quer comprar celular, TV e outros produtos com desconto? Conheça o Compare TechTudo
1. Botão de contexto
No começo de outubro, o Facebook lançou um botão de contexto que oferece mais detalhes sobre notícias compartilhadas no feed. A função ativa um painel que mostra a descrição do site e outros links sobre o mesmo assunto para efeito de comparação. O objetivo é ajudar ao usuário a identificar o nível de confiabilidade do material por conta própria.
2. Expulsão de páginas que propagam fake news
Em julho, o Facebook removeu 196 páginas e 87 perfis brasileiros por conta de propagação de notícias falsas. A medida veio a reboque de uma política mais rígida contra sites de fake news. Segundo a empresa, essas páginas e perfis faziam parte de uma rede coordenada que usava contas falsas para espalhar desinformação. A exclusão da página pode ser uma das punições contra conteúdos denunciados por usuários por meio da ferramenta de feedback.
3. Denúncia de posts de fake news
Desde setembro, o Facebook oferece um tipo de denúncia específica para fake news. O serviço preserva a identidade do autor do relato e sugere que a amizade com a pessoa que publicou a mentira seja desfeita ou bloqueada.
O recurso fica "escondido" na opção para feedback de posts. Para usar, é preciso abrir o menu da publicação, acessar a opção de feedback e enviar o post para análise por uma equipe da rede social. Segundo a empresa, há cerca de 15 mil pessoas trabalhando na revisão desses conteúdos em todo o mundo.
4. Contratação de agências de checagem brasileiras
Outra medida importante adotada pelo Facebook é o financiamento de agências de checagem de fatos. No Brasil, as agências Lupa e Aos Fatos, vinculadas à International Fact-Checking Network (Rede Internacional de Checagem de Fatos), são responsáveis por verificar diariamente o grau de veracidade de posts compartilhados na plataforma.
Publicações identificadas como falsas deixam de ser distribuídas organicamente e não podem ser impulsionadas, ou seja, não podem ser distribuídas mediante pagamento. Páginas com conteúdo identificado como falso repetidamente perdem função de anunciar.
Para ajudar o trabalho de agências de checagem, o Facebook lançou, em setembro, uma tecnologia de inteligência artificial capaz de analisar vídeos e imagens de forma automatizada. O sistema usa base de fake news já verificadas e analisa posts de diferentes tipos de mídia (como texto, vídeo e imagem) para marcar tudo suspeito. O objetivo é triar o conteúdo que parece fake antes de enviar à revisão manual, agilizando a checagem.
Via Facebook Newsroom e TechCrunch
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- DotA 2 já deu R$ 600 milhões em prêmios; veja números dos esports em 2019
- Como cadastrar uma impressão digital no Galaxy S8
- Grand Chase Mobile: veja dicas para montar o melhor time de personagens
- Unicode 11: conheça os 67 novos candidatos a emoji para o ano 2018
- Assassin's Creed: Brasil pode virar cenário em possível jogo da série
- Véspera de ano novo 2020: Google celebra réveillon com Doodle no Brasil
- Facebook explica por que o app prejudica bateria do iPhone; saiba resolver
- Coronavírus: Doodle do Google incentiva a ficar em casa e salvar vidas
- Como apagar uma mensagem já enviada no WhatsApp para Android
- Apps chineses podem evitar política anti-rastreamento da Apple