A Black Friday de 2018 acontece no dia 23 de novembro. Com a adesão de cada vez mais lojas à data, os consumidores podem ser atraídos pelas promoções. No entanto, é importante segurar a empolgação diante dos preços baixos e ficar atento a algumas coisas para evitar cair em golpes online.
O TechTudo reuniu cinco informações importantes para esta época, como conferir se realmente vale esperar para comprar aparelhos eletrônicos, como encontrar as melhores ofertas e, mais importante, quando começar a aproveitar os descontos da Black Friday.
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1. Que dia é a Black Friday?
A Black Friday acontece sempre na quarta sexta-feira de novembro que e, em 2018, cairá no dia 23 do mês. A campanha de vendas que aplica descontos em produtos de diversas categorias surgiu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2011. O evento nos EUA costuma ser realizado somente na sexta, mas aqui não segue o mesmo padrão e as ofertas podem durarar um final de semana, uma semana inteira ou até mesmo o mês todo, dependendo da loja.
2. Quais lojas participam da Black Friday?
A cada ano, aumenta o número de lojas que aderem à Black Friday, e as empresas de grande varejo não ficam de fora. Dentre as lojas online que oferecem ofertas no período, estão como Ponto Frio, Sephora, Wallmart, Casas Bahia, Lojas Americanas, Decolar.com, Dafiti, e muitas outras.
Apesar de haver um Código de Ética da Black Friday Brasil, desenvolvido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico a fim de proteger consumidores e até mesmo os comerciantes, é importante ficar atento a sites falsos, criados exatamente para aproveitar o momento de empolgação dos compradores. Portanto, dê sempre preferência a estabelecimentos conhecidos e, antes de concluir uma compra, desconfie se o preço estiver muito abaixo daquele ofertado pela concorrência. Também é importante conferir dados como tempo de mercado, contatos para SAC e se o endereço da URL da loja inicia por httpS e não apenas http.
Além disso, páginas de e-commerce confiáveis costumam exibir o Selo de Site Seguro, no qual é possível clicar para confirmar se há um certificado digital emitido sobre eles. Ainda assim, em uma simples busca pela Internet se encontra facilmente listas de lojas e não recomendada, como a do serviço de reputação e-Bit, o rol do Buscapé de empresas com práticas comerciais não-confiáveis e a tabela de sites a serem evitados feita pelo Procon.
3. O que vale a pena comprar na Black Friday?
De acordo com uma pesquisa feita pelo Google sobre a data, os eletrônicos são os itens mais comprados durante a Black Friday. No entanto, nem sempre os produtos mais desejados são aqueles que têm maiores descontos. Como eletrodomésticos, smartphones, TVs e computadores têm preços mais altos, o percentual de desconto dificilmente será o de 50% a 80% esperados no período promocional. Por exemplo, um televisor de R$ 6 mil, que passa a custa R$ 5 mil, apesar da diferença de R$ 1 mil, tem uma redução de somente 17% do valor.
O site Reclame Aqui divulgou que foram feitas 3,5 mil queixas no final do evento do ano passado, sendo “propaganda enganosa” o principal motivo das reclamações, representando 13,5% dos casos. Os usuários apontaram que, ao longo das 24 horas de compras, as lojas não ofereceram nada mais do que descontos similares aos de saldões de fim de ano. Para evitar os descontos fake, vale a pena ficar de olho no histórico de preços dos produtos nos sites de comparação.
4. Como achar as melhores ofertas da Black Friday?
Os fãs dos descontos também podem acompanhar as baixas por meio de apps para Android e iPhone (iOS), como os dos comparadores de preços de produtos e serviços, como Zoom, Buscapé, Decolar.com e Melhores Destinos.
5. Como evitar a 'Black Fraude'?
Com a popularização da data, também cresceram as tentativas de golpes que se aproveitam da Black Friday para enganar os consumidores. Um deles são os sites e e-mails de phishing, que simulam páginas e mensagens de lojas verdadeiras com promoções boas demais para serem verdade, com o objetivo de roubar dados dos usuários para diferentes fins. É sempre bom desconfiar de preços baixos demais, textos com erros ortográficos ou que solicitam que o conteúdo seja repassado para a lista de contatos, por exemplo.
Além disso, é comum que cibercriminosos criem sites falsos de e-commerce nessa época e surpreendam os mais desavisados vendendo produtos inexistentes, para obter os dados bancários informados pelos compradores. Para evitar cair nessa, basta seguir as dicas acima de como confirmar se uma loja virtual é real.
Por fim, outra “black fraude” bastante comum é a falsa redução de preço praticada por alguns comerciantes. Agindo de má fé, aumentam o valor dos produtos em uma data próxima à Black Friday e, então, quando a sexta promocional chega, retornam ao preço “regular”, já praticado anteriormente, simulando uma falsa baixa. No entanto, os usuários estão cada vez mais atentos e as próprias empresas estão se unindo para passar mais confiança às pessoas e, assim, aumentar as vendas.
É o caso, por exemplo, da ação coletiva Black Friday de Verdade, que reúne algumas empresas que “assinaram um termo de compromisso para oferecer descontos reais e condições transparentes aos compradores em seus produtos e ofertas no dia 23 de novembro”, explica o site.
Via Black Friday, Zoom, Buscapé, e-Bit, G1 e Black Friday de Verdade
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