Wi-Fi grátis é sempre atraente, mas esse tipo de conexão pode representar grandes riscos, já que a rede pode estar funcionando em um roteador com falhas de segurança ou até mesmo infectado. Assim, os dispositivos conectados acabam ficando expostos a ataques de hackers.
O problema merece especial atenção nas redes públicas, mas também pode ocorrer na casa de amigos e familiares que não adotem medidas para proteger o Wi-Fi de intrusos. Abaixo, o TechTudo ensina sete dicas fundamentais para navegar com segurança na Internet ao se conectar a uma nova rede Wi-Fi.
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1. Em Wi-Fi público, verifique o nome da rede com um profissional
Quando estiver em local público, como aeroportos e restaurantes, sempre pergunte o nome da rede Wi-Fi a um funcionário. Um dos métodos mais comuns usados por hackers é criar uma rede falsa com nome parecido com o da verdadeira para invadir dispositivos. Tenha atenção redobrada com nomes que tenham "grátis" ou "free", palavras que atraem o público e são muito utilizadas nesse tipo de golpe.
Uma vez que o internauta se conecta a uma rede falsa, o invasor passa a monitorar toda a atividade de navegação, tendo acesso a senhas de redes sociais, e-mail e outras informações sigilosas. O fraudador também pode enviar malware para notebook ou celular, conseguindo executar uma série de ações danosas e, inclusive, infectar outros dispositivos seus quando você conectá-los posteriormente em sua casa.
2. Erre a senha do Wi-Fi de propósito
Um teste simples pode ajudar a identificar uma rede maliciosa. Ao se conectar a um novo Wi-Fi, insira a senha errada. Se o site não acusar o erro, é provável que se trate de um golpe. Desconecte e oculte seu dispositivo da rede.
3. Não acesse seu banco ou serviços com login
Não acesse serviços realmente sensíveis em conexões desconhecidas, sejam elas públicas ou privadas. Nunca entre no site ou no aplicativo do seu banco, faça compras online ou digite dados pessoais como CPF, RG e endereço, mesmo que você esteja conectado à rede Wi-Fi verdadeira. Também não faça login no seu e-mail e em redes sociais, plataformas que contém informações importantes.
Esse tipo de acesso só deve ser feito a partir de uma rede em que você saiba quais configurações de segurança foram usadas no roteador. Se tiver que usar esses serviços na casa de um amigo, pergunte sobre as definições antes. No Wi-Fi público não há excessão: o risco de invasões é altíssimo.
O hábito de entrar em páginas de instituições financeiras e serviços pessoais é comum entre brasileiros. Segundo o relatório Norton Wi-Fi Risk Report de 2017, mais de 90% dos internautas acessam o Internet Banking, fazem login em contas de e-mails e compartilham documentos de trabalho em redes vulneráveis.
4. Use senhas elaboradas
Ter uma senha forte é essencial para que seus dados fiquem mais protegidos. Há uma série de serviços que ajudam a criar sequências mais seguras, que, de qualquer forma, só devem ser usadas em uma plataforma e trocadas periodicamente.
Usar um código de acesso elaborado reduz muito as chances de invasão ao navegar em uma rede Wi-Fi, mas de nada vai adiantar se você efetivamente digitar sua senha forte enquanto está sendo vigiado. A dica aqui é: tenha uma boa senha, mas não faça login nas suas redes sociais, email e outras aplicações durante o tempo nessa conexão. Use-a para ler artigos em sites, consultar o clima e outras atividades que não envolvam credenciais.
5. Desabilite a opção de conectar-se automaticamente
Praticamente todos os dispositivos atuais têm recurso para se conectar automaticamente ao Wi-Fi.
Se você está usando um laptop com Windows, uma dica adicional é indicar nas configurações que está usando uma rede pública. Essa opção adiciona camadas extras de segurança, impedindo que o dispositivo seja visualizado por outros e bloqueando o compartilhamento de arquivos, o que evita infecção com malware. Caso esteja em outro sistema operacional, desabilite o compartilhamento de arquivos e impressoras manualmente no menu adequado.
6. Use VPN
A VPN cria uma conexão segura com a rede, encriptando os dados enviados e recebidos via Internet. Essa característica torna o serviço uma excelente solução para o Wi-Fi público ou numa rede privada nova. Mesmo que um hacker intercepte a conexão, ele não conseguirá ver as informações, que estarão codificadas.
Vale lembrar que o VPN não é intransponível, e que um invasor pode, sim, furar a criptografia. Mas isso é bastante improvável nesse tipo de ataque, em que o cybercriminoso normalmente está em busca de alvos fáceis.
7. Use antivírus e firewall
Proteja seu equipamento de ataques virtuais instalando um bom antivírus. Ele vai varrer o sistema constantemente em busca de malwares e outras falhas de segurança, evitando que você caia em redes suscetíveis a invasão. Há diversas opções gratuitas e pagas de antivírus para Windows, para Android, para iPhone e para Mac, portanto você pode adicionar uma camada extra de segurança independentemente do SO.
Se possível, adquira também um firewall. Também é importante manter seu sistema atualizado, pois os updates trazem correções de falhas de segurança que tornam a platafoma mais vulnerável a ataques.
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