Com o nome de uma das franquias mais amadas dos videogames estampado no título, Dissidia Final Fantasy: Opera Omnia reúne heróis e vilões que apareceram durante os trinta anos da famosa série japonesa de RPGs, em uma história que mistura poderosas divindades e um mundo em perigo.

Dissidia mistura o combate tradicional da franquia com elementos do jogo de luta Dissidia Final Fantasy NT. Apesar de ser considerado um pouco simples pelos jogadores mais experientes, Dissidia dispõe de mecânicas estratégicas interessantes, como o sistema de Bravura, que dá um sabor especial aos combates. Além disso, o título da Square Enix inclui um modo multiplayer colaborativo, no qual os jogadores se unem para superar os maiores desafios da jornada.

Dos mesmos criadores da série Persona, popular nos consoles da família Playstation, Shin Megami Tensei Liberation Dx2 foi um dos jogos mais populares nos celulares do Japão em 2018. O maior desafio da equipe mista de desenvolvedores da Atlus e Sega era de transpor os temas maduros e sombrios da franquia principal para um jogo mobile e free-to-play. Parece que eles conseguiram.

Em Liberation, disponível desde fevereiro no ocidente, os jogadores assumem o papel dos Devil Downloaders – também conhecidos como Dx2 – capazes de invocar e comandar demônios usando um aplicativo especial de smartphone. A brincadeira metalinguística com a tecnologia dos celulares se estende até seus personagens principais, como o YouTuber que caça demônios com pistas encontradas nas redes sociais.

Talvez o jogo mais desconhecido dessa lista, Sdorica -Sunset- mistura elementos de quebra-cabeças de diversos jogos free-to-play para criar um RPG único. O esmero da desenvolvedora taiwanesa Rayark é percebido em cada sprite e cada frame de animação dos personagens. O jogo é uma obra de arte que esbanja a sensibilidade própria dos desenvolvedores orientais. Quem gostou do design de personagens e cenários de Odin Sphere, um antigo RPG do Playstation 2, vai se sentir em casa em Sdorica.

No entanto, é importante ressaltar que o título pode ser hostil para quem não está familizarizado com jogos do estilo. Dono de uma interface detalhada e complexa – que não teme afundar o jogador em menus, itens e equipamentos diferentes – Sdorica exige um tipo de dedicação que o gamer casual pode não querer investir. Mas com um pouco de persistência, ele será recompensado com um mundo rico, personagens bem desenvolvidos e uma boa trama.

Monster Hunter Stories chegou ao mobile no mesmo ano do lançamento de Monster Hunter: World, um dos melhores jogos para os consoles tradicionais em 2018. Não por coincidência, a franquia da Capcom também é um sucesso no celular. Stories é uma adaptação para Android e iOS do título lançado originalmente para Nintendo 3DS, em 2016.

No mobile, ele dispõe de uma versão gratuita que funciona quase como uma demo do jogo completo. Talvez o título da Capcom seja o que exige maior capacidade de processamento do celular entre todos os jogos desta lista, então leve isso em consideração antes de instalar a versão paga.

Com um sistema de batalhas em turno, ele conta uma história inédita, com um tom leve, colorido e divertido. Monster Hunter Stories compartilha de muitas similaridades com os games da série Pokémon. A jogabilidade intuitiva funciona bem na tela de toque dos smartphones, permitindo ao jogador realizar com precisão o principal objetivo do título: capturar monstros.