O Fuchsia OS, misterioso novo sistema operacional da Google, poderá ser o substituto oficial do Android no futuro. Um documento publicado no site Android Open Source Project (AOSP) revelou que a empresa prepara uma versão especial do Android Runtime (ART) – máquina virtual do sistema – para o Fuchsia. Com o recurso, a plataforma seria capaz de executar o pacote de aplicativos instalado atualmente no Android. As informações foram divulgadas pelo site especializado 9to5mac.

De acordo com o código disponível, o Android Runtime poderá ser instalado em qualquer dispositivo com o Fuchsia por meio de um arquivo FAR, formato equivalente ao APK do Android. Introduzido no Android 4.4 (KitKat) em 2013, o ART poderia funcionar como uma espécie de "emulador", ou seja, apresentar comportamento semelhante ao de um determinado programa.

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Por ser baseado no kernel Zircon, e não no Linux – como é o caso do Android e Chrome OS –, o Fuchsia promete ser um sistema operacional de código aberto inédito. Ainda em processo de desenvolvimento, o software não teve nenhum tipo de divulgação oficial do Google.

Apesar da pouca informação, o Fuchsia deve mesmo oferecer suporte a processadores ARM, seja na versões de 32 bits e 64 bits. Na prática, isso significa que o sistema operacional poderá ser tanto utilizado em computadores quanto em celulares e tablets mais robustos, com alto poder de processamento.

Outra possibilidade é que o Fuchsia também funcione em aparelhos mais simples, com o uso da Internet das Coisas (IoT). Carros inteligentes, controles e objetos domésticos podem ser compatíveis com a tecnologia. Caso chegue ao mercado de smartphones, a expectativa é de que o Google siga o mesmo caminho iniciado pela Microsoft com o Windows 10 e ofereça um programa integrado

... a vários dispositivos com as mesmas funções e características.


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