Os PCs gamer são computadores com hardware suficiente para entregar uma boa performance. Hoje existem diversas máquinas potentes, desde os aspectos gráficos até a fluidez, oferecendo resoluções Full HD ou 4K, realidade virtual e altos níveis de processamento e memória. Esses aspectos são bons exemplos de como a tecnologia evoluiu para o mercado gamer.
Antigamente, por exemplo, os recursos eram bastante restritos, o que foi acompanhado pelos requisitos mínimos dos jogos. A Internet também foi importante para essa mudança, influenciando armazenamento, venda, distribuição e até a forma de jogar. Confira a seguir algumas curiosidades vividas pelos usuários gamer dos anos 2000.
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1. Dura disputa entre AMD e Intel nos processadores
As duas fabricantes começaram a competir fortemente no início do século e conquistaram uma hegemonia que perdura até hoje. Os famosos processadores Athlon e Pentium III marcaram o começo desta grande rivalidade, que se estendeu até mesmo na Justiça: em 2005, a AMD processou a Intel sob a acusação de práticas anticompetitivas.
Outro ponto interessante foi a transição de 32 para 64 bits, permitida por conta da evolução das CPUs durante o período. Esta mudança impactou diretamente no desempenho dos computadores, proporcionando melhorias importantes nos sistemas operacionais, softwares e outros elementos estruturais do equipamento.
2. Placas de Vídeo Nvidia ou ATI
Assim como no caso dos processadores, o mercado de placas de vídeo também foi dominado por duas empresas ao longo dos anos 2000. Em 2006, a AMD comprou a ATI, mas continuou utilizando a marca em suas GPUs até 2010. Mais tarde, surgiria a Radeon R100, que substituiu a antiga ATI Rage Fury, competindo diretamente com a GeForce 256, também conhecida como NV10, da Nvidia. Esse foi o início da trajetória de sucesso das linhas GeForce e Radeon, que continuaram sendo a preferência dos consumidores gamer.
3. Memoria RAM em MB
Atualmente, é comum pensarmos em uma boa configuração com, pelo menos, 8 GB de RAM. Porém, essa capacidade é recente, visto que a realidade nos anos 2000 era outra. Uma máquina com 512 MB, por exemplo, atendia bem ao mínimo exigido pelos games. Mesmo no final da década passada, chegamos ao nível máximo de 4 GB de RAM – até por conta da limitação dos antigos processadores de 32 bits.
4. Leitor de CD/DVD
Os leitores ópticos eram um dos itens obrigatórios em um PC gamer, já que a distribuição dos jogos se dava em mídias deste tipo. Os serviços de Internet ainda não entregavam velocidades boas o suficiente, e não existiam plataformas de download digital. As pessoas costumavam ter uma grande coleção guardada em porta CD/DVD, sendo necessário perder algum tempo para encontrar um game quando quisesse jogar.
Em alguns casos, era possível utilizar o CD apenas para instalar, mas muitos exigiam o disco para inicializar. Havia ainda situações em que a caixa do jogo acompanhava dois CDs diferentes (ou mais), sendo um deles próprio para instalação.
5. HD com capacidade limitada
A quantidade de armazenamento disponível nos PCs também evoluiu bastante ao longo do tempo. Os HDs não chegaram à casa das centenas de GB até a metade da década, quando a Seagate revolucionou o mercado com seu modelo Barracuda 7200.10, que possuía 750 GB. Mesmo assim, as opções mais acessíveis ficavam na faixa dos 160 GB. Comparado aos anúncios de discos rígidos de 16 TB da mesma empresa e suas pretensões de lançamentos ainda mais potentes, podemos notar um contraste impressionante.
6. Modem interno
A experiência online é um fenômeno recente na história dos games. No entanto, alguns jogos de grande suce
Dessa forma, era comum a existência de modems dial-up internos, pois a conexão transcorria diretamente no computador. Com o tempo, os roteadores acabaram incorporando a função do modem em um único aparelho, simplificando todo processo.
7. Gabinetes nada modernos
A característica estética dos PCs gamer dos anos 2000 ainda não era muito explorada. Não existiam modelos com LED, e havia escassas opções com tampas em acrílico. Detalhes cosméticos foram incorporados com o passar dos anos, mas a variedade de design sempre foi muito restrita, principalmente aqui no Brasil. A solução para quem queria algo customizado era utilizar adesivos, entre outras opções que pudessem ser feitas em casa, estilo DIY.
Via TopDesignMag, ThinkComputers, PC Gamer e G1
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