Final Fantasy 7 Remake é um dos games mais esperados de 2020. Exclusivo para PS4, o título, que chega ao mercado no dia 20 de março do próximo ano, resgata um dos maiores clássicos da história em uma abordagem mais completa, com novos gráficos e jogabilidade. O TechTudo testou o jogo na BGS 2019 e conta tudo:
Reimaginando o clássico
Em primeiro lugar, é preciso dizer que FF7 Remake não é apenas uma repaginação do clássico lançado originalmente para PSOne. Muito pelo contrário, ele se parece mais com um novo jogo do que apenas uma versão mais moderna do título original, seja pelo enredo ou, principalmente, por sua jogabilidade.
A começar pela história, a versão para testes disponível no estande da Sony na BGS 2019 não mostra muito do seu enredo. Ela já começa em um momento crucial da trama, onde Cloud e Barret precisam colocar uma bomba no reator Mako e destruir o local. Entretanto, um gigantesco robô-escorpião chega para tentar impedir a ação.
A cena toda seria quase um espelho do que aconteceu no enredo de Final Fantasy 7 original. Entretanto, a nova versão traz mais diálogos repletos de emoção, como Barret pressionando para que Cloud seja o responsável pelo desfecho. Essa nova forma de interação entre os personagens dá um novo ar ao jogo, mesmo que as passagens sejam similares. Com isso, já podemos imaginar outros momentos cruciais da trama com uma outra abordagem - como um "certo momento" envolvendo a personagem Aerith.
Já em relação à jogabilidade, FF7 Remake traz um leque enorme de novidades. A começar pelo sistema de combate, que substitui a tela parada de ações por uma movimentação livre, que permite inclusive escolher um determinado ponto do oponente. Durante os combates contra inimigos comuns, era possível escolher qual deles seria o alvo para os ataques, e contra o Boss principal, escolher uma parte específica para focar a investida.
Com isso, também é preciso se movimentar para fugir de ataques e outros perigos. Há uma opção de defender as investidas curtas em combates corpo a corpo, mas ainda sim boa parte dos ataques elementais ainda causam dano - pelo menos nos personagens disponíveis: Cloud e Barret.
Muitas das habilidades continuam, como o ataque triplo de Cloud e o tiro concentrado de Barret. Estes por sua vez precisam ser acessados pelo menu, de uma forma parecida com o que era feito no original. A vantagem é que o combate fica pausado para a escolha das ações, o que deixa tudo menos tenso e com uma menor probabilidade de erro. Esse menu também é usado para aplicar o Limit Break, uma espécie de golpe especial que cada personagem possui.
E sobre os personagens, ainda é possível controlar todos do seu grupo. Entretanto, a diferença é que, com a movimentação em tempo real, quando não se está no comando de um deles, a CPU assume o controle, fazendo com que seja preciso sempre estar atento ao que acontece com o mesmo. Durante os testes, em um determinado momento, enquanto assumimos o controle de Barret, Cloud partia para uma investida que fez com que sua energia fosse reduzida quase pela metade.
A versão de testes, embora curta, também mostrou outro elemento no qual Final Fantasy 7 Remake promete se destacar: a complexidade de seus chefes. Enquanto na versão original o Scorpion Sentinel era apenas um inimigo com mais energia e que causava mais dano, no novo título é preciso criar uma estratégia de combate para derrota-lo. O mesmo conta com uma armadura que faz com que os danos de seus personagens quase não tenham efeito. Entretanto, há brechas em seu corpo onde é preciso direcionar o ataque até que essa armadura seja desativada e a
Vale a pena?
Não é a toa que Final Fantasy 7 Remake é um dos jogos mais esperado de 2020. A Square Enix promete apresentar um trabalho impecável de reformulação de um dos seus título mais importantes, o que pode gerar uma nova onda na indústria, fazendo com que muitas empresas revivam clássicos do passado sem alterar muito de seu enredo e apostando em mecânica mais atuais para conquistar não apenas os antigos fãs, mas também a nova geração de jogadores.
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