Carlos Drummond de Andrade faria 117 anos nesta quinta-feira (31). Em homenagem ao escritor, a página inicial do Google celebra a data com um Doodle especial. O artista também foi poeta, cronista, professor, jornalista, servidor público e crítico literário. Drummond é considerado um dos maiores poetas da literatura moderna brasileira e autor de poemas muito a frente de seu tempo, que quebraram regras formais em verso e expressaram as tensões da vida contemporânea.

A ilustração do Doodle retrata Drummond fazendo o que mais gostava na vida: escrever. O autor aparece escrevendo em um pedaço de papel com uma caneta de tinta. No fundo da imagem, é exibida uma montagem com diversas situações do cotidiano, como ler um livro, beber uma xícara de café com uma companhia e duas pessoas se cumprimentando. Essas cenas do dia a dia podem ser interpretadas como uma forma de se referir às obras do autor, que é conhecido por expressar a vida moderna.

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Biografia de Carlos Drummond de Andrade

Drummond nasceu em Itabira, no interior de Minas Gerais, em 1902. Filho de proprietários rurais, Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade. Estudou em um colégio interno em 1916 e, devido a uma doença, começou a ter aulas particulares. Depois estudou em um colégio interno em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1918.

O escritor teve seus artigos divulgados no Diário de Minas em 1921. E já no ano seguinte ganhou um prêmio com o conto "Joaquim do Telhado" no “Concurso da Novela Mineira”. Em 1923, começou o curso de Farmácia na Escola de Odontologia e Farmácia, em Belo Horizonte. Também fundou, no mesmo ano, “A Revista” com características do modernismo.

Em 1925, o autor se casou com Dolores Dutra de Morais. Eles tiveram dois filhos, Carlos Flávio, que faleceu meia hora após seu nascimento, e Maria Julieta Drummond de Andrade.

O poeta também foi professor de português e Geografia em Itabira. Mas regressou a Belo Horizonte e trabalhou como redator no Diário de Minas. Uma de suas obras mais célebres “No Meio do Caminho” foi publicada na “Revista de Antropofagia” de São Paulo em 1928. Na época, o poema teve muita repercussão na mídia com a justificativa que não era poesia e sim uma provocação.

Drummond foi morar no Rio de Janeiro em 1934 e assumiu o posto de chefe de gabinete do Ministério da Educação e Saúde. Ele publicou "Confissões de Minas", seu primeiro livro de prosa, em 1942. Ao longo da carreira, o poeta publicou diversas poesias e crônicas. Por exemplo, “Viajando na Família”, de 1986, uma coletânea de poemas do autor com traduções para o inglês dos poetas Elizabeth Bishop e Mark Strand

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Drummond colecionou diversos prêmios, como o Prêmio União Brasileira de Escritores. Ele foi aclamado como referência da cultura popular brasileira e como ícone do modernismo brasileiro. A "Canção Amiga" foi impressa em moeda brasileira, e o escritor ganhou uma estátua no calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Via Google

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