Com a popularização dos aplicativos de mensagens, o sexting se consolida como uma prática cada vez mais comum entre os casais. No entanto, engana-se quem pensa que o compartilhamento de conteúdo erótico ocorre apenas entre pessoas que querem fazer sexo. Um estudo divulgado na última terça-feira (26) pelo Departamento de Ciências Psicológicas da Texas Tech University, nos Estados Unidos, revelou que dois terços dos adeptos do sexting enviam mensagens provocantes por motivos não sexuais.

Após coletarem dados de 160 pessoas entre 18 e 69 anos, todas em um relacionamento estável e consensual, os pesquisadores concluíram que há três motivos principais que levam os casais à prática de sexting: usar as mensagens como preliminares para o ato sexual, receber um retorno positivo do parceiro e assim sentir que o relacionamento está sólido, ou agradar o parceiro com a expectativa de receber alguma recompensa, como uma saída para jantar.

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"É intrigante que dois terços das pessoas que se envolvem em sexting o façam para fins não sexuais", disse a doutoranda Kassidy Cox ao site Texas Tech News. Ela elaborou a pesquisa em parceria com o professor Joseph M. Currin. "Isso pode, na verdade, estar demonstrando que algumas pessoas praticam sexting, mas preferem não fazê-lo. Ainda assim, o fazem como um meio de obter afirmação sobre seu relacionamento, aliviar a ansiedade ou obter algo tangível — não sexual — em troca", completou Cox.

Ainda segundo os pesquisadores, os grupos são quase iguais em termos de número, e nenhum dos três motivos é mais comum que os outros dois. Além disso, não houve diferenças significativas na motivação com base em orientação sexual, gênero ou idade. "O sexting entre adultos é uma evolução de como comunicamos nossos desejos sexuais a nossos parceiros", apontou Currin na entrevista ao Texas Tech News.

Por fim, os pesquisadores ressaltaram que, sem o consentimento do destinatário, a prática constitui assédio. "Como em qualquer comportamento sexual, é importante e necessário ter consentimento para se envolver em sexting", disse Currin. "Indivíduos que enviam mensagens sexua

... is não solicitadas, como imagens de seus órgãos genitais, não estão fazendo sexting. Na verdade, eles estão assediando sexualmente o destinatário", concluiu.

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