O brinquedo sexual Lioness, que pode ser controlado por aplicativo, é um dos finalista do Prêmio de Inovação da CES 2020, feira de tecnologia que acontece, anualmente, em Las Vegas, Estados Unidos. A indicação do vibrador inteligente ao prêmio acontece exatamente um ano após a polêmica com outro finalista. Na edição de 2019, modelo Osé, criado pela empresa Lora DiCarlo, ganhou a premiação como produto inovador do ano. Entretanto, o produto perdeu o título pois, na ocasião, brinquedos sexuais não poderiam participar da disputa.
A dona da empresa chegou a acusar a organização da feira de machismo. Porém, a CES voltou atrás e devolveu o prêmio ao produto, que foi considerado pela associação que representa as empresas de tecnologia dos Estados Unidos como "imoral, obsceno e indecente". A edição de 2020 da feira marca a entrada dos dispositivos sexuais na disputa de prêmio inovação, na categoria de saúde e bem-estar.
O vibrador inteligente Lioness, criado por uma startup da Califórnia, se autodenomina o primeiro vibrador a utilizar análise de dados, uma tecnologia patenteada que promete melhorar a experiência do usuário. A fabricante do produto é a primeira empresa de dispositivos sexuais a colocar anúncio de seus aparelhos em pontos de ônibus de São Francisco.
Durante a CES, no dia 9 de janeiro, as dez fabricantes finalistas irão demonstrar seus produtos. Depois da exposição, jurados vão decidir qual será o produto mais inovador do ano. Além do sex toy Lioness, um brinquedo de pelúcia inteligente e um detector de vazamentos também concorrem ao prêmio.
Confira a lista com os dez indicados ao prêmio inovação