Lélia Gonzalez faria 85 anos neste sábado (01). Em homenagem a antropóloga e ativista brasileira, o Google celebra em sua página inicial um Doodle especial em homenagem a data. Lélia é conhecida como uma das mais influentes figura dos direitos civis de negros no século XX e na luta dos movimentos feministas e tem uma vasta biografia em sua história. A ilustração da página inicial do Google, criada pela artista Olivia When, mostra a antropóloga discursando para pessoas brancas e negras, algo comum na rotina da homenageada.

Por ser uma figura pública muito influente no Brasil, a arte está disponível apenas na página inicial de buscas do país, tanto em celulares quanto computadores. Lélia faleceu no dia 11 de junho de 1994, data quando teve um infarto em sua casa, no Rio de Janeiro, aos 59 anos

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Nascida em Belo Horizonte, Lélia era de origem humilde, filha de um ferroviário e uma empregada doméstica indígena. Graduada em História e Filosofia na Universidade do Estado da Guanabara (EUG), Gonzales trabalhou como professora na rede pública de ensino e fez mestrado aplicado em comunicação social e doutorado em Antropologia Política. Após os estudos, a ativista se dedicou a pesquisar sobre etnia e gêneros, dando aulas de cultura brasileira.

Seus grandes feitos envolvem a co-fundação do Movimento Negro Unificado (MNU), o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga, o Instituto de Pesquisas e Culturas Negras (IPCN) e também o Olodum. Sua dedicação em garantir o direito das mulheres a levou a atuar de 1985 a 1989 no Conselho Nacional de Direitos da Mulher (CNDM). Lelia também se candidatou como deputada federal filiada ao PT e nas eleições seguintes como deputada estadual pelo PDT, mas em ambas ficou como suplente, não sendo eleita.

Lélia Gonzales escreveu diversos ensaios e artigos, além de publicar dois livros: Festas populares no Brasil, em 1987, e Lugar de negro, junto a Carlos Hasenbalg, em 1982. A antropóloga já foi homenageada no nome de uma escola pública estadual no Rio de Janeiro, em um centro de cultura negra em Goiânia, no Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP e também em uma cooperativa cultural em Aracaju.

Além dos locais com nomes que homenagearam a ativista, Maurício Meirelles usou um dos ensaios de G

... onzales e encenou em 2003 a peça Candances - A reconstrução do fogo. A homenagem mais recente feita a antropóloga foi criada pelo governo da Bahia, em 2010, em que Gonzales representa com seu nome um prêmio que estimula políticas feministas para as mulheres em municípios do estado.

Via Google

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