Assassin’s Creed: Syndicate, a continuação da batalha entre assassinos e templários, foi revelada após muita expectativa. Sediado em Londres, o novo capítulo promete trazer inovações e mudanças importantes para a dinâmica do jogo. O TechTudo conversou com o diretor criativo da Ubisoft, Marc-Alexis Coté, nos estúdios da empresa na cidade de Quebec, no Canadá. Descubra agora todas as novidades do novo título e quais surpresa os fãs brasileiros podem ter:
Assassin’s Creed: confira os melhores Easter Eggs da série
TechTudo: O que jogadores podem esperar do novo Assassin’s Creed: Syndicate?
Marc-Alexis Coté: Eu acho que os jogadores e fãs de Assassin’s Creed: Syndicate podem esperar modernos ajustes, que trarão muitas inovações ao jogo. Nós teremos veículos em todos os lugares da cidade, onde os jogadores poderão dirigi-los. Além disso, os cenários vão parecer verdadeiramente diferentes dos demais: os prédios são mais altos e as ruas muito mais largas do que vimos no passado.
TT: Como são feitos os cenários? O que há de novo? Será possível visitar pontos turísticos famosos?
Sim! Nós teremos os mais famosos lugares de Londres, como o Palácio de Westminster, onde fica o Parlamento. Um dos meus lugares preferidos no game é a área industrial, que vai trazer uma experiência bem diferente para os jogadores. Haverá as chaminés e toda a fumaça saindo delas. No entanto, se você olhar para o norte, será possível ver o Parlamento, a estação de trem e tudo isso parecerá muito minucioso. Haverá certamente o palácio de Buckingham e todos os parques que o cercam. Nós estamos preparando uma experiência bastante profunda para os jogadores.
TT: O que os novos protagonistas têm de diferente em relação aos anteriores? Quais as características de Evy e Jacob Frye?
Jacob e Evy são dois assassinos que os jogadores poderão usar. Eles são gêmeos, mas são muito diferentes. Algo novo nesse game é a cumplicidade e o conhecimento entre ambos. Sendo assim, a adição desses gêmeos fará com que a história tenha algo de diferente. Nós veremos mais sobre a Evy futuramente, mas eu posso falar um pouco mais sobre Jacob. Ele é um cara que está sempre pensando em se divertir. Jacob está em Londres, mas não é aquele tipo de assassino que pensa “ahh… eu tenho que matar aquelas pessoas”, pelo contrário, isso precisa ser divertido. “Eu vou tomar a cidade dos templário e vou fazer isso me divertindo”. Então, eu acho que jogadores sentirão uma mudança no tom com alguém que sempre tem um sorriso no rosto e aproveita o que ele está fazendo.
TT: Há novos modos de jogo?
Uma das coisas que faremos esse ano é focar na experiência do modo single player. Isso significa que não haverá modo cooperativo, multiplayer e que todos os nossos nove estúdios envolvidos em Assassin’s Creed: Syndicate estão focados em entregar a melhor experiência para um jogador único.
TT: O que mais lhe atrai no novo jogo?
Para mim, o que mais me atrai é a Evy. Eu amo jogar com ela e mal posso
TT: Assassin’s Creed já teve edições na América do Norte e agora volta para a Europa. Por que essa escolha? Por que não escolher outros regiões como a América do Sul, Japão e África, que também possuem ricas histórias?
Todos os lugares do mundo possuem uma rica história, e eu fico muito animado sempre que eu preciso pensar sobre onde podemos realizar o game. E esses lugares estão definitivamente em minha mente. No entanto, a razão para escolhermos a Revolução Industrial em Londres foi porque ela foi o epicentro da era que mudou a humanidade para sempre. A partir de Londres, é possível ver a Revolução Industrial mudando completamente o mundo e se espalhando para os outros lugares.
TT: O Brasil teve uma pequena participação em Assassin’s Creed 3. Há alguma possibilidade do país aparecer novamente na franquia ou especificamente em um jogo?
Vocês precisam continuar ligados nisso. Como eu disse, todo país tem uma grande história para contar, e o Brasil certamente tem uma. Então, continuem ligados.
TT: Como você vê a popularidade de Assassin’s Creed no Brasil?
Se existe um lugar que eu mal posso esperar para visitar durante a turnê de lançamento é o Brasil. Eu perdi a chance de ir quando lançamos o AC 3. Um dos meus amigos foi no meu lugar e ficou me mandando e-mails sobre como foi muito divertido e como as pessoas estavam jogando. Todo mundo estava muito entusiasmado com o jogo. Eu mal posso esperar para ir ao Brasil em turnê e mostrar o que eu vi para os brasileiros.
TT: O que mudou na mecânica de jogo?
A diferença em Assassin’s Creed: Syndicate é que nós estamos tentando dar uma polida nas diferentes áreas de experiência. Em termos de navegação, nós queremos ter certeza que haverá um melhor controle dos assassinos. Nós estamos desenvolvendo todo o cenário para fazê-lo parecer como no mundo real. Já em relação ao stealth, será tudo voltado para o conforto da experiência, modernizando-o e fazendo-o mais suave. Sobre lutas, eu acho que é o quesito onde jogadores verão a maior evolução em relação aos últimos anos. O jogo envolverá o controle de multidão, movendo-se de um alvo para outro, intercalando-se entre eles.
TT: Haverá algum game para a antiga geração, como ocorreu com AC Rogue?
Não. Este ano estamos focando no Xbox One, PlayStation 4 e PC. Eu acredito que a taxa de adoção dessa nova geração foi muito mais rápida do que o previsto anteriormente. Então, essa é a razão para focarmos nos novos consoles.
* O colaborador foi a Quebec a convite da Ubisoft
Qual o melhor Assassin’s Creed? Comente no Fórum do TechTudo!
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Componentes do iPhone 6S custam US$ 249 para a Apple; entenda
- League of Legends: saiba como melhorar suas habilidades no treinamento
- Como cancelar o Claro Recado
- Demon Gaze: veja como jogar o RPG de PlayStation Vita
- Cinco sites para descobrir quem te deu unfollow no Twitter
- 20 anos de Final Fantasy 9: curiosidades sobre o jogo e seus personagens
- Como tirar notificação da tela de bloqueio no Android e iPhone (iOS)
- Como criar figurinhas animadas para WhatsApp
- Com melhor campanha, Team One vence o CBLoL 2017
- Confira quatro câmeras Samsung smart disponíveis no Brasil