A Nvidia anunciou novos recursos para notebooks equipados com suas placas de vídeo GeForce GTX ou RTX de arquitetura Turing. Com isso, modelos de marcas como Acer, Asus, HP, Lenovo e Razer chegam ao mercado com placas Max-Q renovadas e mais eficientes. De acordo com a marca, os produtos lançados em 2020 com GPUs como RTX 2060, RTX 2070 e RTX 2080 e suas variantes devem trazer maior autonomia de bateria e melhor desempenho para jogos e softwares de edição. A qualidade de imagem nos notebooks gamer terá ainda reforço dos já conhecidos Ray Tracing e DLSS 2.0, apresentado recentemente.

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Placas Max-Q mais eficientes

A Nvidia destacou os novos modelos Max-Q, com foco reforçado em eficiência térmica. Chamada de Dynamic Boost, a nova tecnologia presente em placas do tipo pode aproveitar a energia do computador de forma mais eficiente. A função lembra bastante a ideia da Sony em torno dos clocks variáveis do Playstation 5 (PS5).

A ideia é permitir um gerenciamento mais eficiente da energia utilizada pelo computador, sendo possível aumentar a quantidade total de Watts disponível para a GPU com parte da capacidade da CPU. Dessa forma, a placa de vídeo pode acelerar para dar conta da demanda de trabalho sem estourar sua TDP, ganhando mais performance impactando menos no consumo.

Por exemplo: a placa GeForce GTX 1080 Max-Q, de 2017, rodaria o game Control a 73 FPS em Full HD, enquanto a RTX 2080 Super Max-Q teria a capacidade de executar o jogo a 167 FPS consumindo mais ou menos a mesma quantidade de energia.

Outra novidade das MaxQ é o Advanced Optimus, ferramenta que melhora a conversa entre GPU e telas G-Sync para diminuir a latência e o consumo. O DLSS 2.0 também merece destaque nesse ponto, já que, de acordo com a empresa, pode reduzir 20% do gasto de energia sem comprometer a qualidade de imagem. Dessa forma, o usuário deverá ter maior controle granular sobre os recursos Dynamic Boost por meio de softwares de controle da Nvidia.

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Ray Tracing e DLSS 2.0 presentes nas placas

A Nvidia chama atenção para a crescente adesão da tecnologia de Ray Tracing nos jogos, com destaque para o suporte desse tipo de efeito via DirectX 12 Ultimate, API da Microsoft que promete ser uma das principais bases para games nos computadores Windows e futuros Xbox Series X. Segundo a marca, já são mais de 30 títulos diferentes lançados ou já confirmados e que usam o recurso.

Vale lembrar que a aceleração via hardware para Ray Tracing fica restrita às placas GeForce RTX, e o resultado pode não ser o mesmo em soluções via software, encontradas nas GPUs GTX 16. O DLSS 2.0, por sua vez, pode fazer a diferença nesse caso, já que aplica inteligência artificial em tempo real para analisar cada frame e aplicar correções de upscaling. Dessa forma, uma imagem em Full HD pode simular de forma satisfatória o 4K com baixo custo de performance, além de subir o FPS dos jogos.

A título de comparação, a Nvidia afirma que o game Control, rodando em Full HD e com DLSS 2.0 desligado, atingia 36 FPS na GeForce RTX 2060. Com a funcionalidade acionada, o mesmo jogo, nas mesmas resoluções e configurações gráficas, passa a rodar em um ritmo de 61 FPS. Ou seja: o ganho é de quase 70% apenas com o uso da nova geração da tecnologia.

Modelos, linha Studio e preços

A Nvidia confirmou alguns modelos de laptops com suas novas placas e tecnologias. A RTX 2060, por exemplo, estará presente na nova geração do Nitro 5, da Acer, no ROG G512, da Asus, no Y20, da Lenovo e no Omen, d

... a HP. Já o novo Razer Blade terá opções com a RTX 2080 Super, com direito a tela de 300 Hz, taxa de atualização muito superior a outros produtos do segmento.

Já os laptops Studio, que utilizam placas da marca e oferecem uma pegada mais profissional, também ganham novidades para 2020. A Nvidia promete velocidades de renderização até 13 vezes maiores para softwares de 3D e 10 para editores de vídeo, em relação a computadores equipados com processador Core i7 de décima geração da Intel ou até o mais recente MacBook Pro 16".

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