Assassin's Creed Valhalla é o novo game da franquia da Ubisoft, com lançamento marcado para 2020. O TechTudo teve acesso antecipado ao jogo, que ainda está em fase de finalização, e conhecemos a história de Eivor, um guerreiro viking (ou uma guerreira, dependendo da escolha do jogador) que luta ao lado de seu exército contra os saxões. O game traz uma história completamente nova, com personagens e história original, mas mantém algumas características clássicas da franquia. Confira nossas impressões sobre a versão demo do novo título.
Lembrando que o game foi apresentado oficial durante o evento online Ubisoft Forward, neste domingo (12). Assassin's Creed Valhalla tem lançamento marcado para o dia 17 de novembro de 2020, para download no PlayStation 4 (PS4), PlayStation 5 (PS5), Xbox One e Xbox Series X, além de PC (Windows), Google Stadia e UPlay+.
História e ambientação
O ponto alto de acerto da Ubisoft certamente foi escolher os vikings para serem protagonistas do jogo. Além de serem uma linhagem misteriosa e que gera muito interesse (como se diz no próprio game, sabemos mais sobre eles pelos inimigos do que pelos próprios), isso permitiu a criação de um mapa da Europa medieval muito rico, além de batalhas e invasões realmente épicas.
No jogo, controlamos Eivor, herói ou heroína (à sua escolha) que lidera um grupo de vikings tentando dominar territórios e juntar aliados. O começo do game não chega a impressionar, com uma história um pouco travada, de muitos diálogos com pessoas pouco interessantes, bem genéricas. O protagonista é sem dúvidas a figura mais atraente, pelo menos na parte que jogamos, sem nenhum destaque para vilões ou coadjuvantes.
Além disso, apesar de se passar em um mundo bem diferente, o game não trouxe tantas mudanças em relação ao Assassin's Creed: Odyssey, de 2018, que foi ambientado na Grécia Antiga, durante a Guerra do Peloponeso. A história, em um contexto totalmente novo, ainda é totalmente direcionada para as guerras e para as relações de poder entre os personagens, apesar de Valhalla trazer mais a ideia de guerra entre aliados.
Visual e gráficos
Os cenários e os personagens são com certeza um destaque. Poder "entrar" em um mundo tão diferente, mas ainda assim muito realista, é uma experiência e tanto. Apesar de termos jogado uma versão não finalizada, e ainda por cima via streaming, a qualidade da imagem ainda não mostrou tudo. Mas já deu para perceber que os edifícios e os caminhos entre as cidades serão um show à parte, por exemplo.
Durante os testes, pudemos participar de uma pequena festa (sem spoilers), toda decorada e cheia de detalhes interessante que remetem à cultura viking. Além, claro, das cenas de guerra e invasão, com diversos soldados - amigos e inimigos - interagindo entre si, independente de você estar próximo ou não. Neste quesito, o jogo não parece deixar nada a desejar.
Jogabilidade
O jogo traz uma mecânica complexa principalmente nas batalhas, com muitas opções de ataque, habilidades e atividades extras. Como você é o tempo todo atacado por vários inimigos, é preciso estar muito afiado nos controles para se esquivar, defender, bloquear ataques, acertar os inimigos e ainda usar as habilidades especiais e/ou o arco e flecha. Por isso, ele não é muito divertido no começo, já que você precisa perder um tempo para aprender muito e vai acabar morrendo várias vezes.
Para quem tem habilidade com o controle e gosta de lutas com muitos botões apertados e timing correto para conseguir se defender, vai ter um prato cheio com esse Assassin's Creed. Agora, para quem tem dificuldades e prefere um jogo mais simples, podendo assistir mais
Um ponto bem legal no novo jogo é a possibilidade de combinar a mais variadas armas e escudos, inclusive com uma arma em cada mão (caso você não faça questão de defender com um escudo) ou até mesmo dois escudos (e abdicar dos ataques com espadas ou machados). Também é possível mudar suas habilidades especiais, o que abre espaço para variar bastante as batalhas.
Falando em batalhas ainda, que com certeza são o grande ponto do jogo, um destaque vai para os "chefões". Essas lutas trazem elementos bem diferentes que você precisa aprender a lidar para conseguir vencer o oponente. Em um dos confrontos presenciados na demo, por exemplo, lutamos contra um vilão que tinha um lobo como parceiro e que atacava separadamente. Isso dificultou a defesa e a esquiva.
De resto, o jogo tem uma mecânica básica, de andar, correr, montar cavalos e escalar edifícios. Mas ainda traz extras, com um menu de habilidades que incluem controlar um corvo para lhe auxiliar no céu, tocar uma trombeta para chamar os aliados na hora da luta, etc. Além disso, nas cenas de história, você vai ter como tomar decisões e responder a perguntas (com múltiplas escolhas), que podem mudar as interações com os personagens.
Ainda é Assassin's Creed?
Apesar de assumir controle de um tipo de guerreiro totalmente novo, o game guarda várias semelhanças com os Assassin's Creed clássicos. No Valhalla você também vai ser obrigado a encarar muitos inimigos ao mesmo tempo, além de ter que subir enormes edificações escalando e pulando de telhado em telhado, bem no estilo da série. Além, claro, da clássica relação entre o mundo moderno e o mundo antigo, acessada pela tecnologia do Animus.
Uma grande desvantagem vista principalmente nestas poucas horas jogadas foi a dificuldade de se manter em modo furtivo no jogo. Também uma manobra clássica da franquia, a furtividade está lá: basta apertar um botão e o personagem abaixa e consegue se esgueirar para acertar os inimigos por trás. Porém, existem muitas cenas frenéticas de guerra, e nessas é impossível ficar furtivo sem que um inimigo o perceba e ataque.
Conclusão
O Assassin's Creed Valhalla traz uma nova história, que se passa em pleno século XI, com os guerreiros vikings como protagonistas. Só pelo contexto e cuidados na caracterização, já vale sua atenção. Além disso, se você é um fã dos clássicos do Assassin's Creed, tem tudo para curtir muito este novo título, já que ele traz de volta várias características da série.
Agora, se você procura por algo completamente novo, nunca antes visto entre a série, pode acabar se decepcionando. As missões e a proposta básica do jogo não fogem muito daquilo do que vimos nos diversos Assassin's Creed, em especial no último título, Odyssey. Por outro lado, se você é fã de batalhas e de desafios difíceis no videogame, vai se contentar com mais esse lançamento.
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