O Xbox Series X é a próxima geração de consoles da Microsoft, com lançamento previsto para 2020. O aparelho será o concorrente do PlayStation 5 (PS5) e, além de contar especificações técnicas superiores às do rival da Sony, terá recursos que prometem ser diferenciais. Alguns exemplos são o programa de compatibilidade com games das gerações anteriores de Xbox e a aposta na nuvem como fonte de games independente do dispositivo. O modelo também deve ter uma versão mais barata. Veja, a seguir, alguns pontos fortes do Xbox Series X diante do PS5.
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1. Retrocompatibilidade
A aposta da Microsoft em retrocompatibilidade pode ser um trunfo e atrair interessados no seu console de nova geração. O Xbox Series X irá reproduzir todos os jogos de Xbox e Xbox 360 que fazem parte do programa, além de oferecer suporte a todos os games de Xbox One.
Do lado da Sony, já existe confirmação de que o PlayStation 5 terá algum nível de compatibilidade com os jogos do PS4. Embora a empresa tenha manifestado interesse de suportar todo o catálogo da atual geração, as declarações mais recentes sobre o assunto indicam que os jogadores podem esperar suporte a boa parte dos títulos de PS4 no PS5 no lançamento, lançado dúvidas sobre como a iniciativa será implementada.
Outro detalhe é que, com o novo Xbox Series X, será possível inserir discos de Xbox e Xbox 360 para rodar jogos que já são parte do programa de compatibilidade da Microsoft. Do lado da Sony, no entanto, não há nenhuma informação oficial sobre a possibilidade de que o PS5 reproduza jogos de PlayStation, PS2 e PS3.
A Microsoft também sai na frente ao oferecer multiplayer entre jogadores do Series X e do Xbox One. Também é possível comprar um game para PC na Microsoft Store e acessá-lo no Xbox One, sem precisar pagar extra. De olho na nova geração, o programa Smart Delivery terá funcionamento similar: você pode comprar a versão de Xbox One do jogo ciente de que terá acesso à edição de Series X desse mesmo jogo sem precisar pagar extras por isso (jogos de PS5 terão possibilidade similar, mas ainda não é claro até que ponto o “Smart Delivery da Sony” será aplicado).
2. xCloud e a infraestrutura da Microsoft
A Microsoft aposta em futuro em que jogos são consumidos em dispositivos variados e o hardware que o consumidor tem em casa não importará tanto. A ideia é que o usuário acesse os games via streaming, no estilo Netflix, e jogue em celulares, televisores, computadores simples ou mesmo consoles. No cenário que a Microsoft antecipa como o futuro dos games, não importa que você tenha um Xbox em casa: o que importa é que você assine o Game Pass e consuma games por meio do serviço de streaming.
O grande trunfo da Microsoft para desenvolver o serviço é que a companhia tem conhecimento técnico e infraestrutura, graças à plataforma Microsoft Azure de computação na nuvem. Somado ao histórico de produzir consoles e games de sucesso, a promessa é que a empresa consiga juntar conteúdo de qualidade como tecnologia – combinação que tem se mostrado o ponto fraco do Google Stadia, por exemplo.
A Sony, por outro lado, domina o mercado no formato mais tradicional: o jogo que você compra é atrelado ao hardware que você tem na sala de casa. Os japoneses têm investigado o mesmo panorama que os rivais, usando a plataforma PS Now de streaming. Mas há uma diferença importante: ao contrário da Microsoft, a Sony não tem a mesma capacidade de expansão da infraestrutura de servidores e datacenters fundamental para que um serviço do tipo funcione.
3. Lockhart: o possível Xbox Series S
Fortes rumores in
O possível Xbox Series S seria mais barato – há indicações de que o console poderia custar US$ 299 (cerca de R$ 1,5 mil em conversão direta) – e teria SSD, ray tracing e as tecnologias que aparecem no irmão mais caro. A diferença é que, menos poderoso, o console rodaria os jogos com resolução menor (e talvez qualidade gráfica um pouco inferior).
A Sony, por outro lado, vai lançar apenas um PS5 em termos de especificações. Os rumores colocam os preços potenciais do novo PlayStation 5 acima dos US$ 400 (R$ 2 mil) e mesmo a oferta de um PS5 sem drive de discos pode se mostrar insuficiente para competir com a Microsoft: acredita-se que a remoção do drive signifique uma economia de apenas US$ 20 (R$ 100) para a Sony.
Saiba mais: confira tudo sobre o PS5, próximo console da Sony que promete gráficos de cinema
Via Tom's Guide, The Verge, Microsoft
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