A Caixa Econômica Federal bloqueou algumas contas digitais do Caixa Tem na última semana alegando medidas de segurança. O Ministério da Cidadania afirmou ter enviado à Caixa mais de um milhão de números de CPF para verificação. Segundo a instituição, 49% das contas sociais foram suspensas preventivamente por inconsistência cadastral, já os outros 51% tiveram o bloqueio devido à suspeita de fraude ou de pessoas que sofreram fraude.

Se a conta foi suspensa por falta de documentação, o aplicativo exibe a opção "liberar acesso" ao acessar o serviço. Já no caso de fraude, o alerta após cadastro diz "é necessário regularizar seu acesso", seguido por orientações para ir a uma agência da Caixa de acordo com o calendário do banco. O aviso, no entanto, não significa que o usuário perderá direito ao benefício: quem deve apenas a documentação pode desbloquear o Caixa Tem pelo WhatsApp em celulares Android e iPhone (iOS).

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Como fazer para desbloquear o Caixa Tem pelo WhatsApp?

Para fazer a validação dos dados no Caixa Tem no caso de inconsistência cadastral, é necessário logar no aplicativo e abrir a página inicial. A opção "LIBERAR ACESSO" deve aparecer no menu do Caixa Tem. Ao selecioná-la, o app dará orientações pelo chat para entrar na Poupança Social Digital, e enviará um link de domínio "wa.me".

O site redirecionará para uma conversa com a Caixa no WhatsApp, por onde é preciso enviar fotos dos documentos pessoais após mandar a mensagem "CADASTRO". A Caixa Econômica Federal reitera que correntistas não devem confiar em links divulgados na Internet; o endereço fornecido pelo Caixa Tem é o único seguro para mandar os documentos. Também vale ressaltar que a Caixa não aborda clientes por iniciativa própria para tratar do assunto, então suspeite de conversas repentinas de números se passando pelo banco no WhatsApp.

Após mandar os documentos ao número correto da Caixa no WhatsApp, a mensagem "seus dados estão em avaliação" será exibida até acontecer o desbloqueio do Caixa Tem. De acordo com a instituição, liberar o acesso do Caixa Tem demora cerca de 24 horas.

Datas para desbloquear o Caixa Tem nas agências

Se, ao tentar acessar o Caixa Tem, o aplicativo exibir a mensagem "É necessário regularizar seu Acesso. Procure uma agência, de acordo com o seu calendário de recebimento", é preciso ir presencialmente a uma agência nas datas previstas portando um documento de identidade com foto para desbloquear a conta.

A Caixa estipulou um calendário com as datas em que clientes podem ir às agências desbloquear o Caixa Tem. Correntistas devem comparecer ao local de acordo com o mês de nascimento, como medida para evitar aglomerações.

Bloqueio do Caixa Tem por casos de fraude e hackers

A ação que bloqueou e suspendeu a conta de diversos usuários que recebem o Auxílio Emergencial foi um trabalho feito entre o Ministério da Cidadania, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF).

A iniciativa busca identificar possíveis fraudes do sistema. Segundo o presidente da Caixa Pedro Guimarães, hackers criaram contas digitais falsas para tentar desviar recursos de beneficiários que tinham direito ao Auxílio Emergencial. Os indícios de ilegalidade estão sendo investigados pela Policial Federal.

Usuários reclamavam nas redes sociais há meses que criminosos haviam criado contas sem seu conhecimento. Em muitos casos, a vítima descobre a fraude apenas

... ao inserir o CPF no Caixa Tem e receber o aviso de que já existe um cadastro para tal pessoa. Então, ao pedir para recuperar a senha, o aplicativo informa que enviou o endereço de verificação para um e-mail desconhecido.

A partir daí, era necessário ir à agência e explicar a situação para reaver acesso ao Caixa Tem antes do repasse da parcela do Auxílio Emergencial. Portanto, a medida tomada pela Caixa busca facilitar o processo para descobrir fraudes. Há problemas no app Caixa Tem desde o anúncio do benefício pelo governo, com reclamações frequentes de mensagens de erro no aplicativo, e pane ao tentar pagar boletos com o auxílio.

Via Caixa (1 e 2), Agência Brasil e Governo Federal



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